Marinalva Aparecida dos Santos Pires, 48 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (8), em Cuiabá, após ficar cerca de 10 dias internada, em estado gravíssimo de saúde. Ela foi vítima de um homicídio praticado pelo ex-marido, de 58 anos, que ateou fogo nela. A mulher ficou com queimaduras de 2º e 3º grau em cerca de 80% do corpo, após o ataque do ex-companheiro. O caso ocorreu no último dia 27 de abril, em Paranaíta (838 km de Cuiabá).
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De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada pelo Ciosp para atender uma ocorrência de liberação de cadáver junto ao Hospital Municipal de Cuiabá. A vítima era Marinalva, que foi queimada viva pelo ex-marido e estava internada na unidade hospitalar desde o dia 28 de abril, vindo à óbito nesta segunda-feira.
O suspeito usou querosene para atear fogo na esposa, e durante a ação também acabou se queimando. Ele fugiu de casa, onde cometeu o crime, mas foi encontrado escondido em uma região de mata próxima à residência, pela Polícia Militar.
Devido às queimaduras, o homem foi detido e encaminhado para o Hospital Municipal para atendimento médico. Depois, ele foi transferido para o Hospital Regional de Alta Floresta. Não há mais informações sobre o estado de saúde atual do suspeito.
Marinalva trabalhava na Saúde de Paranaíta, como servidora terceirizada e era sogra do vereador pelo município, Carlos Scátola. A Prefeitura Municipal manifestou pesar pelo falecimento da vítima.
“A Prefeitura de Paranaíta e seus servidores expressam seus pêsames e solidarizam-se com a família e com os amigos neste difícil momento de dor”, diz nota de pesar.
