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DISPUTA EM CUIABÁ

Gilberto diz que assumirá cadeira titular na Assembleia caso Botelho seja eleito prefeito

14 Ago 2023 - 07:00

Da Redação - Mayara Campos / Do Local - Max Aguiar

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Gilberto diz que assumirá cadeira titular na Assembleia caso Botelho seja eleito prefeito
O secretário estadual de Saúde, suplente de deputado estadual, Gilberto Figueiredo (UNIÃO), confirmou que irá assumir a cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), caso o presidente da Casa, Eduardo Botelho (UNIÃO), se consagre o prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. No entanto, ele ressaltou que ainda não foi definido se o presidente da Casa de Leis será o candidato do partido.


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“Eu fui candidato para deputado, não foi para figurar, quando eu fui candidato para ser deputado eu queria ser deputado. Eu só não sou deputado, porque infelizmente eu fiquei na suplência. No meu partido tinha grandes expoentes, eu preferi não trocar de partido, fui leal, mas não logrei êxito. Se porventura, qualquer titular deixar o cargo de forma definitiva, com certeza eu vou assumir minha cadeira, porque teve mais de 28 mil pessoas no estado que quiseram que eu estivesse lá”, disse Gilberto.

“Agora, ir para a assembleia temporariamente, para ficar um mês, não é conveniente porque eu tenho uma tarefa importante dada pelo governo que é a entrega dos hospitais. Então eu não vou fazer isso dessa maneira, mas se for de forma definitiva, com certeza, eu assumo a cadeira”, complementou.

Figueiredo ainda tentou aparar as arestas sobre a disputa interna entre o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia e Botelho, para a corrida ao Palácio Alencastro. Ele disse apoiar os dois e que sua torcida vai para que o União Brasil tenha um bom candidato e haja um entendimento entre a dupla e seus apoiadores.

“Eu me dou bem com ambos. Os dois são do meu partido, eu torço pelos dois, acho que ambos têm o direito de pleitear. Um dia já pleiteei essa posição, resolvi abrir mão, porque eu não queria ficar nessa disputa e eu continuo torcendo para que o meu partido tenha o entendimento e tenha o melhor candidato no ano que vem. Nós estamos há mais de um ano das eleições. Tem muita coisa que pode mudar nesse cenário”, afirmou.

O secretário também reforçou que o governador Mauro Mendes não quer que Botelho saía, por ser uma grande força dentro do partido. “Até onde eu sei, não há oficialização que o deputado Botelho pediu para deixar o partido. O que existe são conversas, especulações na imprensa. Ele não precisa tomar essa decisão nesse momento e eu aposto no entendimento. Eu não quero acreditar que isso vai acontecer, nosso partido é um partido de união. Eu torço para o entendimento com o Fábio e com o Botelho, para que nosso partido caminhe unido e forte para o ano que vem”.

Para Figueiredo, a época de pré-candidatura é turbulenta e desconfortável, pois os candidatos buscam suas alianças e existem torcidas dentro do partido, que acabam manifestando a opinião publicamente. Um dos exemplos é o apoio da família Campos, formada pelos caciques, senador Jayme Campos, e deputado estadual, Júlio Campos, que não arredarão o pé da candidatura de Botelho. Há riscos de ocorrer uma debandada no União Brasil, como já noticiado pelo Olhar Direto, caso Botelho se filie ao PSD, partido do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

“Eu não creio nisso, quando isso foi ventilado houve uma reunião no partido e tudo foi apaziguado. Eu tenho sido mais comedido nesse aspecto. Eu volto a frisar, eu tenho uma ótima relação com Botelho, acho que ele tem competência para ser um bom prefeito de Cuiabá, como tem Fábio Garcia. Eu espero que nós tenhamos maturidade suficiente para um entendimento e chegar à conclusão de qual é o melhor caminho para o partido ter êxito”, disse o suplente de deputado estadual.

“Não basta você só ter um candidato, você precisa escolher um candidato para vencer. E quando eu resolvi abrir mão de pleitear essa candidatura é porque eu reconheci não ter sido eleito deputado, o Fabinho sendo um candidato mais votado para deputado federal e a expressiva votação do deputado Botelho, nós já tínhamos aí dois grandes expoentes à disposição do nosso partido. Então torço para o entendimento, porque se entrarmos divididos, as chances ficam menores”, finalizou.
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