Olhar Direto

Domingo, 02 de junho de 2024

Notícias | Cidades

APITO FINAL

Em grupo do Whatsapp, W.T. demonstrou incômodo por faccionado querer dominar seu espaço; veja print

03 Abr 2024 - 16:25

Da Redação - Gustavo Castro e Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Em grupo do Whatsapp, W.T. demonstrou incômodo por faccionado querer dominar seu espaço; veja print
Em grupo do WhatsApp chamado "Amigos da Bola", o suposto tesoureiro geral do Comando Vermelho em Mato Grosso, Paulo Witer Faria Paelo, o W.T., que foi preso nesta terça-feira (2), durante a deflagração da Operação Apito Final, que tem como objetivo desmantelar um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos, demonstrou descontentamento com a intromissão de outro faccionado em “seu espaço”, asseverando ser o “dono”.


Leia mais
Advogado preso em operação de tráfico de drogas do CV trabalhou na Câmara por sete anos


O Olhar Direto teve acesso ao print da conversa. Na mensagem, W.T., também conhecido como "Paulo Ita", diz que tem presenciado que membros da facção criminosa de outros lugares estariam indo até o seu “ponto” repreender o “trabalho” dos líderes que atuam na região.

“Meus irmãos, vou tá passando aqui uma visão pra todos os manos, tanto do conselho como os manos que estão de espelho aí no conselho. Meu irmão, aqui no estado foi dividido tudo pra cada dono cuidar de seu espaço, certo? Lá na minha quebrada 'tá' indo irmão lá falando que vai tomar à frente da situação de um problema que está ocorrendo lá, porque lá tem dono. Eu nunca fui na quebrada de ninguém opinar", disse.

Ainda na mensagem, ele diz que tem capacidade para gerir “seu espaço".

“Pela minha experiência, todos são capacitadíssimos pra resolver suas coisas das quebradas. Peço aqui pros manos que cuidem das suas quebradas e deixem a de outro mano, porque cada um cuida da sua. Se caso a condução for errada, aí o prejudicado faz um relatório e manda para o conselho, aí é diferente. Agora irmão aqui ir lá assombrar meus gerentes tá de total vacilo, com todo o respeito", pontuou.

“Eu sou dono lá, respondo pelos meus atos e se eu errar com as conduções, tô pronto para ser punido. Mas não aceito irmão ir lá querer meter o loco falando que vai conduzir meus problemas lá, um sem vergonha de cabriteiro”, acrescentou.

Veja print



Braço direto do Sandro Louco

Homem de confiança de “Sandro Louco”, denominado “líder supremo” do Comando Vermelho, Paulo atua como tesoureiro geral da facção criminosa. Ele é antigo conhecido das forças de segurança pública, em razão dos inúmeros crimes praticados.

As investigações da Polícia Civil apontam que W.T. ostentava publicamente a posse de veículos de luxo, além de ter um estilo de vida regado a viagens, eventos e shows, o que era incompatível com a sua capacidade econômica, uma vez que ele não possui ocupação lícita.

Ainda para a polícia, a função dele na estrutura criminosa é associada à prática do tráfico de drogas no bairro Morada da Serra, além de vários outros bairros da capital, com uma forte influência no bairro Jardim Florianópolis.

No local, inclusive, W.T. era tido como um “ídolo” aos jovens, que chegaram a comemorar com queima de fogos quando ele foi solto da Penitenciária Central do Estado (PCE).

Para a consecução dos crimes, ressai das investigações que Paulo Witer vale-se, também, de um time de futebol denominado “Amigos WT”, no qual os demais integrantes da organização criminosa possuem funções como a de jogadores e comissão técnica. 

O clube esportivo é amplamente divulgado em redes sociais, com o intuito de angariar famílias com crianças paramentadas com as vestes do time e promove nas comunidades carentes o assistencialismo com cestas básicas, em troca de apoio da população.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet