Após dois meses de trabalho intenso, a região da Praça Popular agora conta com sistema de esgotamento sanitário, um ativo essencial à sustentabilidade. O local, que é bastante movimentado e querido pela população cuiabana e turistas, recebeu 1.500 metros de tubulações coletoras de esgoto, beneficiando diretamente cerca de 1.250 pessoas.
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A implantação da nova infraestrutura sanitária foi realizada pela Águas Cuiabá, empresa do grupo Iguá, e conta com 143 ligações, sendo projetada visando atender as necessidades residenciais e comerciais da região. O calendário de obras foi elaborado a partir de reuniões conjuntas, realizadas na Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) e seguiu cronograma flexível, para minimizar o impacto à comunidade.
As reuniões tiveram a participação de comerciantes, dirigentes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) e da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec).
A movimentação foi acompanhada de perto por Alex Sandro Mesquita, proprietário da clínica de fisioterapia Auge, localizada na Rua Brigadeiro Eduardo Gomes. “Um pouco de poeira, um pouco de barulho, mas a gente entende que é para um bem maior e melhor”, enfatizou.
Já no Tatu Bola, movimentado restaurante da Rua Senador Vilas Bôas, a expectativa é que a nova infraestrutura torne a região ainda mais atrativa. “A praça estará mais limpa, sem água empoçada ou escorrendo pela rua, estará mais convidativa para o comércio e para população, é um ganho econômico, social e ambiental muito importante para Cuiabá”, conta Thatiana Rabelo, sócia do restaurante.
A conclusão do projeto também é um chamado à ação da população. Para que o ciclo sustentável do saneamento seja completo, é essencial que os moradores e comerciantes realizem a interligação de seus imóveis à rede coletora de esgoto, garantindo assim o pleno funcionamento do sistema de esgotamento sanitário.
No caso da Praça Popular, todo o efluente coletado será enviado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dom Aquino, localizada na região do Porto. Na unidade, o efluente passará pelo processo de tratamento e purificação, só então sendo devolvido à natureza.
