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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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integrante foi punido

Membros de facção compraram casa de shows por R$ 800 mil e proibiram apresentação do cantor MC Daniel

Foto: reprodução

Membros de facção compraram casa de shows por R$ 800 mil e proibiram apresentação do cantor MC Daniel
Informações da Polícia Civil dão conta que membros de uma facção criminosa lavaram dinheiro adiquirindo uma casa de show, em Cuiabá, por R$ 800 mil. O montante foi pago em espécie, sendo determinada a proibição de apresentações do artista MC Daniel.


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Durante as investigações no âmbito da Operação Ragnatela, foi constatado que o dinheiro foi arrecadado por meio de atividades ilícitas.

Após a aquisição, os alvos começaram a realizar show de MCs com destaque nacional. Tais apresentações eram custeadas pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

Foi apontado ainda que foram repassadas ordens para que o artista MC Daniel não se apresentasse no estado. O motivo seria porque o cantor é de São Paulo estado em que uma facção rival predomina.

Quando MC Daniel realizou uma apresentação em Cuiabá, em dezembro do ano passado, ele foi hostilizado e teve que sair escoltado do local. O integrante da facção que promoveu o show foi punido pelo grupo com a pena de ficar sem realizar shows e frequentar casas noturnas em Cuiabá, pelo período de dois anos.

A operação

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT) deflagrou, nesta quarta-feira (05), a Operação Ragnatela para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e afastamento de cargos públicos, para desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas.

Estão em cumprimento oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

O DJ Everton Muniz, mais conhecido como Everton Detona e o empresário Willian Aparecido da Costa Pereira, popularmente conhecido como "Gordão", são alvos da operação Ragnatela.

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. A Ficco apurou ainda que um parlamentar municipal atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Em continuidade à investigação, os policiais identificaram um esquema para introduzir celulares dentro de unidade prisional e transferências de lideranças da facção para presídios de menor rigor penitenciário, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado, que se encontra em liberdade.

No último dia 1 de junho, foi identificado que dois alvos da investigação fugiram para o estado do Rio de Janeiro. Um deles é considerado o principal líder da facção criminosa investigada, atualmente em liberdade, e estava viajando com documentos falsos. Os criminosos foram abordados ainda dentro da aeronave, logo após o pouso no aeroporto carioca de Santos Dumont.
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