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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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dj e empresário alvos

Polícia apreende Dodge Ram, BMW, Jeep e Camaro durante operação contra lavagem de dinheiro; veja fotos

Foto: Reprodução

Polícia apreende Dodge Ram, BMW, Jeep e Camaro durante operação contra lavagem de dinheiro; veja fotos
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT) apreendeu diversos carros de luxo, entre eles uma Dodge Ram, durante a operação Ragnatela que investiga o crime de lavagem de dinheiro. Entre os alvos estão o dono de um bar e o DJ Everton Detona.


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Foi apreendido uma BMW, um Jeep Compass, Dodge Ram e um Chevrolet Camaro. Também foi apreendido joias e relógios.

Estão em cumprimento oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

A investigação da Ficco-MT identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

Foi identificado também que os integrantes da facção repassaram ordens para que não fosse contratado artista de São Paulo, tendo em vista ser o estado de outra facção, possivelmente, rival da que atua no estado de Mato Grosso. Por conta dessa ordem, o artista conhecido como MC Daniel foi hostilizado durante a realização de um show em Cuiabá, em dezembro de 2023, e teve que sair escoltado do local. O integrante da facção que promoveu o show foi punido pelo grupo com a pena de ficar sem realizar shows e frequentar casas noturnas em Cuiabá, pelo período de dois anos.

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. A Ficco apurou ainda que um parlamentar municipal atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Em continuidade à investigação, os policiais identificaram um esquema para introduzir celulares dentro de unidade prisional e transferências de lideranças da facção para presídios de menor rigor penitenciário, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado, que se encontra em liberdade.

No último dia 1 de junho, foi identificado que dois alvos da investigação fugiram para o estado do Rio de Janeiro. Um deles é considerado o principal líder da facção criminosa investigada, atualmente em liberdade, e estava viajando com documentos falsos. Os criminosos foram abordados ainda dentro da aeronave, logo após o pouso no aeroporto carioca de Santos Dumont.


 
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