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Sexta-feira, 21 de junho de 2024

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Ministério da Educação aceita revogar portaria se professores de federais encerrarem greve

Foto: reprodução

Ministério da Educação aceita revogar portaria se professores de federais encerrarem greve
O Ministério da Educação aceitou revogar a portaria que eleva a carga horária mínima semanal dos docentes desde que os professores das universidades e institutos federais retornem as atividades. Apesar do comprometimento, a greve em Mato Grosso continua.


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A anulação da norma que regulamenta as atividades dos professores do ensino básico, técnico e tecnológico (Ebtt), elevando a carga horária mínima semanal dos docentes dos institutos federais, é uma das reivindicações dos docentes e técnicos da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

Os trabalhadores também pedem reajuste salarial de 4,5% ainda este ano e a recomposição orçamentária das instituições de ensino. A possível revogação da portaria 983, de novembro de 2020, foi debatida em Brasília na sexta-feira (14).

“Para vocês terem uma ideia, porque são mudanças no reajuste geral, mas também mudanças na carreira. A última proposta que foi negociada com os docentes, que inclusive um dos sindicatos assinou a negociação, com os 9% que foi dado ano passado, a variação até 2026 de reajuste dos professores varia de 23% a 43%. E lembrar que em um ano e meio, o governo está colocando aqui, nós não podemos recompor todo um processo histórico de anos em relação a defasagem salarial num curto espaço de tempo. Há um esforço enorme do governo federal, do governo do presidente Lula, quero deixar isso muito claro”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

Em Mato Grosso, os professores estão em greve desde maio. Os trabalhadores reivindicam a recomposição salarial e argumentam que a defasagem passa de 50%, uma vez que nem mesmo a recomposição da inflação vinha sendo paga.

O professor Maelison Neves, diretor-geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), destacou que, ao longo dos últimos anos, foram implementadas políticas afirmativas para promover a inclusão de pessoas nas universidades, porém não há investimentos que garantam a permanência desses estudantes nos cursos. Além disso, ele destacou a precarização do ensino, uma vez que faltam recursos para pesquisa.
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