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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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Vagões do VLT tiveram depreciação de 30% ao longo de 12 anos, diz relatório

Foto: Olhar Direto

Vagões do VLT tiveram depreciação de 30% ao longo de 12 anos, diz relatório
Os vagões do Veículo Leves sobre Trilho (VLT), comprados para a Copa do Mundos dw 2014, e que estão paralisados em Várzea Grande há cerca de 12 anos, sofreram depreciação estimada em 30%, segundo relatório técnico que Olhar Direto teve acesso. O documento foi emitido no final de 2023 pela CCR Metrô Bahia, empresa responsável pela manutenção e operação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas - região metropolitana da Capital Baiana. 


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O documento foi elaborado com objetivo de apresentar uma análise técnica e funcional das condições atuais dos trens do VLT, a partir do plano de testes elaborado pelo fabricante CAF. E também de subsidiar tecnicamente o governo da Bahia na aquisição dos trens junto ao governo de Mato Grosso. 

Olhar Direto mostrou que dois entes federativos fecharam negócio há cerca de uma semana, após quase 10 meses de negociações. O valor resultante para o estado de Mato Grosso é de R$ 793,7 milhões, que serão pagos pela Bahia em 4 parcelas anuais, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano e as demais na mesma data de cada ano até 2027. 

O relatório emitido pela CCR apresenta os resultados dos testes realizados em todo o material rodante do trem, incluindo corpo de vagão, carenagens, pinturas, assentos, equipamentos de cabine, sistema de porta, sistema de tração, motores de tração, equipamentos elétricos, sistema de freio e truques.

Segundo o documento, a depreciação leva em conta fatores como: desatualização tecnológica; degradação pelo tempo; dificuldades com peças de reposição; dificuldade de obtenção de insumos originais; novas normas e regulamentação; e exigências normativas e regulatórias para o transporte ferroviário podem ter mudado desde a aquisição dos trens.

No relatório, a CCR diz que a depreciação estimada persiste mesmo que os vagões sejam totalmente reformados à sua condição original pelo fabricante, a CAF. 

Considerando o preço de compra original de R$ 497 milhões e a correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-ESPECIAL), o valor atual dos vagões seria de R$ 982 milhões. No entanto, devido a depreciação de 30%, esse valor cai a R$ 687,4 milhões.
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