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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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TORTURA

Polícia Civil procura mulher que obrigou o filho adotivo a ficar de joelhos em pedras e grãos de milho

Polícia Civil procura mulher que obrigou o filho adotivo a ficar de joelhos em pedras e grãos de milho
Policiais civis de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) estão à procura de Liliana Vilhalva Vogado, 28 anos, que teve a prisão preventiva decretada suspeita de ter torturado o sobrinho de 6 anos – criado como filho – na cidade de Planalto da Serra (280 km de Cuiabá). O companheiro dela de 31 anos, suspeito de ter participado das sessões de tortura, está preso.


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As investigações são tocadas pela Delegacia de Chapada dos Guimarães. O casal responde pelos crimes de tortura infantil. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime na terça-feira (25). A participação da mulher no crime foi identificada posteriormente e a suspeita é considerada foragida.
 
As investigações iniciaram após o Conselho Tutelar do Planalto da Serra receber denúncia sobre uma criança, de 6 anos, que era vítima de maus-tratos diários, em uma fazenda a cerca de 54 quilômetros da cidade.
 
Com base nas informações, as equipes do Conselho Tutelar e da Polícia Militar foram até o local, onde constataram a veracidade das informações, encontrando a criança com vários hematomas espalhados pelo corpo, evidenciando lesões corporais.
 
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Chapada dos Guimarães, que aprofundou as investigações, descobrindo que a criança não apenas sofria maus-tratos, como era submetida a torturas diárias pelos tios, os quais chamava de pai e mãe.
 
Segundo testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.
 
Durante as investigações, também ficou claro que os atos de violência eram praticados tanto pelo tio quanto pela tia, que criavam o menino desde os seus nove meses de idade. A vítima foi ouvida por uma equipe psicossocial da Delegacia de Chapada dos Guimarães, oportunidade em que foram confirmadas as agressões sofridas.
 
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Eugênio Rudy Júnior, as declarações da criança foram corroboradas por testemunhas e outras evidências coletadas durante as diligências policiais, entre as quais o exame de corpo de delito.
 
Com base nas informações coletadas e na gravidade das acusações, o delegado lavrou a prisão em flagrante do suspeito e solicitou a prisão preventiva do casal. A medida foi prontamente decretada pela Justiça, assegurando que o casal permaneça detido enquanto o caso é investigado e julgado.
 
A Polícia Civil continua as diligências em buscas da investigada que segue foragida.
 
“A prisão preventiva do homem destaca a seriedade do caso e a necessidade de proteger a vítima, além de servir como exemplo de que atos de tortura e maus-tratos não serão tolerados. As autoridades continuam trabalhando para garantir justiça à criança e segurança à comunidade”, disse o delegado.
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