Os trabalhadores de coleta de lixo da empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda. mantiveram a paralisação dos serviços em Cuiabá e Várzea Grande nesta terça-feira (2) para exigir melhorias nas condições de trabalho. A greve, considerada ilegal e com multa diária de R$ 100 mil, não tem prazo para ser encerrada.
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O protesto teve início na segunda-feira (1), com manifestação em frente ao Ministério do Trabalho. A categoria está reividicando melhores condições de trabalho, entre eles aumento do piso salarial, pagamento do FGTS e mudança na carga horária.
Pela Justiça do Trabalho, o protesto foi considerado ilegal. O Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (SINDILIMP/MT) deliberou por não acatar a ordem judicial, o que resulta em uma multa diária de R$ 100 mil.
Por meio de nota, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) afirmou que a Locar está fornecendo caminhões para atuar na cidade.
No total, dezoito caminhões atuarão na cidade, com o cronograma dividido em quatro turnos, iniciando às 5h da manhã e finalizando no período noturno, às 22h.
A região central e as avenidas principais serão atendidas inicialmente, por serem os locais com mais incidência de bolsões de lixo e maior fluxo de pessoas.
"Por ser uma empresa privada, a Limpurb não pode interferir nas ações da administração e gestão da Locar, mesmo que isso interfira diretamente na prestação de serviços de zeladoria e limpeza urbana em Cuiabá.", diz trecho da nota.
Olhar Direto entrou em contato com o sindicato dos garis mas não obteve um retorno até o momento.