O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, afirmou que acredita que a pré-candidata do partido ao Senado, Natasha Slhessarenko, tem interesse em ser “a candidata da federação”, em referência ao PT, PV e PCdoB, que ainda não decidiu por um nome próprio. Ele também não duvida da possibilidade de composição com outro pré-candidato, o deputado federal Neri Geller (PP).
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Se inicialmente Russi rechaçava a possibilidade de fazer palanque ao ex-presidente Lula (PT), também já admite: “O PSB tem o Alckmin. Dia 29 deste mês vai ser a convenção nacional, confirmando isso na convenção nacional a gente vai seguir o partido no estado”, afirmou, em relação ao fato de o ex-governador de São Paulo ser candidato a vice-presidente na chapa de Lula.
Segundo o presidente, Natasha tem autonomia para fazer seus próprios encaminhamentos enquanto candidata. “Ela está procurando todo mundo, está conversando, tem que formar suplências, formar palanque, ela está procurando essa organização, como também a gente já fez uma conversa com o governador para ela poder estar no palanque, trabalhar para ela poder estar no palanque do governador Mauro Mendes, enfim, agora é um momento dessa construção, desse diálogo, eu acho que a Natasha vem construindo bem isso”, argumentou.
Natasha, então, estaria entre os dois lados: enquanto procura o governador Mauro Mendes (UNIÃO) – aliado de Bolsonaro – também conversa com a federação, que tem como objetivo formar palanque para Lula. A federação, por outro lado, também tem conversado com Neri, que admitiu ter se aproximado, mas negou que haja decisões concretas.
“Para o Neri acho que é bastante positiva [a aproximação]. Positivo para os dois, porque de certa forma o Neri é uma liderança para o agro, traz o agro para o palanque do Lula, e é bom para o Neri também porque traz os votos do Lula para ele”, disse Russi. Sobre a possibilidade de Natasha compor numa suplência de Neri ou vice-versa, o presidente deixou no ar: “Tudo é possível, ela vai para lá, o Neri vem pra cá, o que vai acontecer nesses próximos vinte dias é muito diálogo e muita conversa. É difícil afirmar alguma coisa. Mas tudo é possível”.
