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WF comemora bancada federal, mas diz que estaduais erraram ao não aceitar novos nomes no PL: ‘Podíamos ter eleito 8’

03 Out 2022 - 14:01

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Vitória Sobral / Rogério Florentino (detalhe)

Wellington Fagundes e, no detalhe, a atual bancada do PL na Assembleia Legislativa. Delegado Claudinei (em preto e branco), não conseguiu se reeleger.

Wellington Fagundes e, no detalhe, a atual bancada do PL na Assembleia Legislativa. Delegado Claudinei (em preto e branco), não conseguiu se reeleger.

O senador Wellington Fagundes, presidente do PL em Mato Grosso, avaliou como errônea a postura dos deputados estaduais do PL, desta legislatura, que não aceitaram a vinda de novos nomes ao partido. Segundo ele, foi esta postura que causou a diminuição da bancada do partido de 3 para 2 parlamentares. Foram reeleitos Gilberto Cattani e Sargento Elizeu, mas delegado Claudinei não conseguiu se eleger.


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“Foi um erro dos três deputados de mandato”, argumentou Fagundes. “Porque nós poderíamos ter seis deputados do PL, mas os três entenderam que não, porque poderia correr o risco da eleição deles. E eu entendo, [mas] se nós tivéssemos seis, sete deputados pleiteando juntos, e mais outros candidatos, poderíamos ter feito seis, sete, oito deputados, porque a população queria votar no PL. A população queria votar no 22. Está aí o resultado para deputado federal. Mas erro é assim mesmo, parabéns a eles, se elegeram, ganharam e vamos trabalhar junto com todos”, completou.

Dentre os nomes que tentaram compor a chapa do PL para a Assembleia Legislativa estavam, por exemplo, Abilio Junior, que saiu para federal pelo partido após conversa com o presidente Bolsonaro e conquistou 87.072 votos. Outros que tentaram migrar para o partido foram Xuxu Dal Molin, que acabou no União Brasil, e Ulisses Moraes, que ficou no PTB. Xuxu tentou AL e Ulisses, Câmara Federal, mas nenhum dos dois foi eleito. Sebastião Rezende (UNIÃO), que também foi impedido de entrar no partido, foi reeleito pelo União Brasil com 36.919 votos.

Na Câmara Federal, no entanto, o cenário foi outro. Apesar de ter sido chamada de ‘chapa da morte’, o PL conseguiu eleger quatro dos 8 parlamentares: Abilio Junior, Coronel Fernanda, Amália Barros e José Medeiros, que foi reeleito. Nelson Barbudo, mais votado de 2018, não se reelegeu.

Para Wellington, o bom desempenho se deve à parceria com o governador Mauro Mendes (UNIÃO) e o trabalho árduo desde a pré-campanha. “Nós visitamos todos os municípios de Mato Grosso, nós aguardamos com paciência, com diálogo. Quando se falava em palanque aberto, nunca teve uma manifestação de raiva, ao contrário, [falávamos] vamos disputar, vamos conversar, vamos ver o que é melhor, porque aí... felizmente deu tudo certo, mas isso tudo foi feito com muito diálogo”, argumentou.

“Essa parceria construída porque era bom para o Brasil. Era bom para o Mato Grosso. Mauro Mendes com sua eficiência, sua competência. Tantas ordens, a conclusão de obras. E olha, o eleitor ele vota agradecendo o passado pelo que a gente fez, mas o eleitor vota no que você vai pensar para frente”, completou.

Com a bancada federal que foi eleita, Fagundes acredita que Mato Grosso terá mais prestígio e mais condições de “exigir” em Brasília. “Independente do partido, todos que foram eleitos eles passam a ter a credibilidade da sustentação da população de Mato Grosso”, concluiu.
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