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Protestos contra eleição

‘Se não atrapalhar ninguém, deixa eles lá gritando o tempo que eles quiserem', diz Botelho sobre manifestações

03 Nov 2022 - 11:17

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Érika Oliveira

Foto: Reprodução

‘Se não atrapalhar ninguém, deixa eles lá gritando o tempo que eles quiserem', diz Botelho sobre manifestações
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO), afirmou que, desde que os manifestantes que protestam contra o resultado das eleições não atrapalhem ninguém, eles podem “ficar gritando o tempo que quiserem”. Botelho acredita que após o último vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL), os bloqueios em estradas devem começar a se desfazer, e os protestantes ficarão apenas nas margens.


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O parlamentar classificou os protestos contra os resultados como “democráticos”, mas criticou aqueles que pedem intervenção militar. “Pedir intervenção militar isso eu sou totalmente contrário. Isso não está previsto na Constituição, é totalmente ilegal. Eu particularmente que trabalhei, participei da primeira greve que teve na Universidade Federal do Mato Grosso, em 1978, contra o regime militar, eu sei o que é uma ditadura, então ninguém quer isso mais, todo mundo viu que isso não é legal, não é bom, não é constitucional”, afirmou.

No entanto, Botelho disse que não é possível ‘prender’ que tem esse tipo de atitude. A fiscalização, segundo ele, deve ser somente para impedir que os protestantes atrapalhem o direito de ir e vir das pessoas, o trânsito e que não agridam ninguém.

“Isso vai se desfazer, é como uma torcida... não virou um clima eleitoral, virou um clima de jogo, parecia que era torcida organizada, e isso vai se desfazer agora. Acredito que mais dois, três dias, isso se desfaz e volta à normalidade. Não tem a necessidade de ir lá prender essas pessoas. Agora, se eles atrapalharem o trânsito, a Polícia vai agir. Está pré-determinado que não agrida ninguém. Teve algumas agressões, acho que tem que ser identificadas essas pessoas que agrediram”, disse.

Na última quarta-feira (2), segundo Botelho, foi realizada uma reunião com lideranças políticas, e o entendimento foi de que o movimento estava forte na quarta-feira por ser feriado, mas que a partir desta quinta-feira (3), caso não houvesse esvaziamento, as forças de Segurança iriam agir de forma mais direta.

“Não há descaso por parte do Governo. Houve sim prudência, para não haver conflito, porque era um momento de feriado ontem, era algo previsto que a partir de hoje muitos iam trabalhar e ia se desfazer esses movimentos, então nessa reunião de ontem ficou definido que a partir de hoje a Polícia caso necessário, caso tivesse bloqueios, a PM iria agir junto com a PRF para desfazer todos os bloqueios. Parece que não vai ser preciso, depois da fala do presidente [Bolsonaro, o movimento] está se desfazendo”, completou.
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