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Buzzetti diz que nunca foi “bolsonarista de carteirinha” e confirma ida ao PSD caso Fávaro seja ministro

18 Dez 2022 - 11:20

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Max Aguiar / Olhar Direto

Buzzetti diz que nunca foi “bolsonarista de carteirinha” e confirma ida ao PSD caso Fávaro seja ministro
A suplente de senador Margareth Buzzetti (PP), que apoiou e fez campanha para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou na noite de quinta-feira (15) que nunca foi “bolsonarista de carteirinha” e, inclusive, fez muitas críticas ao presidente. Ela também confirmou que irá se filiar ao PSD caso o senador Carlos Fávaro (PSD) seja escolhido como ministro da Agricultura do presidente eleito Lula (PT).


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“Quando foi para tomar uma decisão eu tomei, decidi por um lado. Agora o Lula é presidente. Eu nunca fui bolsonarista de carteirinha, nunca fui radical e nunca vou ser radical pra lado nenhum. Eu desde que a eleição acabou falei que o resultado tinha que ser respeitado, e pronto”, declarou, na noite de diplomação dos eleitos em Mato Grosso.

Os rumores de que Fávaro será o novo ministro da Agricultura rondam os bastidores. A expectativa, inclusive, era de que ele fosse anunciado na última semana, o que não aconteceu. Lula ainda mantém o ‘mistério’, e divulgou apenas cinco nomes até esta sexta-feira (16).

Caso o senador realmente seja o escolhido de Lula, quem assume a cadeira no Senado é Buzzetti. Por isso, houve a preocupação do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para que a sigla não perdesse um parlamentar. Diante disso, Margareth deve se filiar, assim como o segundo suplente, José Lacerda (que hoje está no MDB).

“Se ele [Fávaro] se tornar ministro, se ele for indicado, eu vou pro PSD, porque foi o combinado com o Gilberto Kassab”, garantiu Buzzetti. A suplente ainda argumentou que, apesar de não saber se o partido será ou não da base de Lula, o momento agora é de torcer para que o novo governo dê certo.

“Eu decidi por um lado, pedi votos para o presidente Bolsonaro, e agora temos outra realidade. O Lula é o presidente. Nós não temos que sentar com o presidente, conversar com o presidente, torcer para que o Brasil dê certo? É isso que eu penso. Porque quando tem uma eleição você ganha para todos os lados. Ganha para os bolsonaristas, ganha para quem apoiou o PT, ganha para todos os brasileiros”, afirmou.
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