Com duas cadeiras cada, PL e PT ainda não indicaram qual dos deputados diplomados irá participar da chapa encabeçada pelo presidente Eduardo Botelho (União), na eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALMT), marcada para o dia 1º de fevereiro.

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As indicações, conforme Botelho, devem ser feitas até a manhã de segunda-feira (30), prazo final para registro da chapa.

Pelo PT – que integra a Federação Brasil da Esperança, o presidente regional da sigla, Valdir Barranco, é quem tem maior proximidade com Botelho e Max Russi (PSB), que disputa novamente o cargo de 1º secretário. Lúdio Cabral, no entanto, deixou de ser avesso à possibilidade de participação da Mesa Diretora e pode pleitear o espaço. O petista indicado deve ficar com a 2ª Secretaria.

Já no PL, Elizeu Nascimento afirma que irá compor o grupo, concorrendo a função de 3º secretário. Gilberto Cattani, no entanto, estaria articulando espaço na chapa.

Além de Botelho e Max, a nova Mesa será composta por Janaina Riva, indicada pelo MDB para a 1ª Vice-Presidência; Wilson Santos, nome do PSD para a função de 2º vice-presidente; e Valmir Moretto, do Republicanos, como 4º secretário.

A Federação PSDB/Cidadania, apesar de ter elegido Carlos Avallone (PSDB) e Faissal (Cidadania), ficou fora da direção. O PP de Paulo Araújo e PTB de Claudio Ferreira também não terão cadeira na nova Mesa Diretora.

Bençãos

Durante reunião de seu grupo político, na tarde desta quinta-feira (26), Botelho ressaltou que a chapa com Max recebeu o aval de quase todos os 24 deputados, representando fortalecimento do Legislativo estadual.

O consenso foi sacramentado por gesto dado hoje. Na hora do almoço, Botelho se reuniu com o grupo de Max, que retribuiu, participando do encontro na casa do aliado, no bairro Bosque da Saúde.

“Algo inédito da Assembleia, nunca houve um fechamento de praticamente os 24 deputados dando a benção. A chapa agrada a todos”, disse Botelho, completando que no encontro com aliados de Max, deixou claro que a futura Mesa irá tratar todos com igualdade, independente de quem terem apoiado neste período pré-eleição interna.