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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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PARTIDO DESUNIDO

Deputado diz que bancada estadual formou posição em apoio a Botelho e aponta 'pendências' no União

Foto: JLSiqueira/ALMT

Deputado diz que bancada estadual formou posição em apoio a Botelho e aponta 'pendências' no União
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, designado secretário-geral do União Brasil de Mato Grosso no último domingo (30), afirmou que o partido ainda possui “pendências” para serem resolvidas entre seus dirigentes. A eleição do novo Diretório ocorreu em meio à turbulência pela escolha do representante da legenda para disputar a Prefeitura de Cuiabá no próximo ano. Segundo Dilmar, a bancada estadual já formou posição em apoio a Eduardo Botelho.


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“Nada foi combinado aquele dia [27 de abril, durante reunião na sede do partido, em Cuiabá], apenas que o presidente seria o Mauro. E obviamente ninguém iria se opor a isso, não estávamos ali para discutir esse assunto, a briga não era essa. Era muito boato, muita conversa, tínhamos arestas para aparar. Levamos nossa posição de apoio à pré-candidatura do Botelho em Cuiabá, estamos unidos nisso, é uma decisão que foi pesada. E também passamos a discutir os Diretórios. Acho que agora vamos resolver, pelo menos o diálogo foi aberto. Mas ainda temos pendências”, afirmou Dilmar, nesta quarta-feira (3).

A crise no União Brasil já vem se arrastando há algum tempo, mas se intensificou depois que os deputados estaduais foram a público reclamar que a movimentação para definir Mauro Mendes como presidente da sigla no Estado teria sido feita "na calada da noite".

Uma reunião de última hora precisou ser convocada para a noite do dia 27 de abril, data em que o governador Mauro Mendes afirmou que o grupo tinha chegado a um consenso, embora o desconforto ainda fosse visível entre eles.

Já no dia 30, nenhum deputado estadual compareceu à eleição do Diretório, o que voltou a levantar rumores de crise. "O deputado Botelho está na Chapada, vai participar por link; o deputado Dilmar tem o aniversário da filha dele; e a gente só não conseguiu falar com o deputado Júlio Campos, que está pescando no Pantanal, mas pediu para mandar um abraço a todos os prefeitos. Está tudo tranquilo. O deputado Sebastião Rezende também está ausente, porque está no culto. Mas está tudo tranquilo", minimizou Fábio Garcia, na ocasião.

Garcia é, junto com Botelho, pivô do mal-estar criado no partido. Os dois querem concorrer à Prefeitura de Cuiabá, sendo que o deputado federal tem o apoio da chamada “ala maurista”, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso agrega, além da bancada estadual, apoio do senador Jayme Campos.

Segundo Dilmar, além desse imbróglio, há ainda divergências em relação à formação de Diretórios nos principais municípios do Estado.

“Eu tenho elencado os deputados para buscar essa unidade. Pelo meu conhecimento, mais de 80 municípios estão praticamente definidos, mas alguns ainda precisamos sentar, porque ninguém pode definir nada sozinho. Principalmente os polos: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Barra do Garças, são cerca de 20 municípios. Para a minha surpresa, o Fabinho comunicou o Diretório que ele quer discutir todos os municípios onde ele teve voto. Vamos respeitar a posição dele, mas vamos conversar para esclarecer isso. Porque ele estava presidente, então sabe de todas as composições, não é?!”, questionou.

“O que eu sigo pregando é que o partido tem uma história desde o PFL, isso precisa ser respeitado. O partido não nasceu agora, não é do União Brasil pra cá. Somos o maior partido de Mato Grosso hoje porque às novas lideranças se somaram aos antigos do Democratas, que sempre foi a maior legenda do Estado”, pontuou o deputado.
 
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