O secretário de Ciência e Tecnologia, Allan Kardec, afirmou que não há possibilidade de uma pressão da Executiva Nacional do PSB para que o diretório municipal na capital caminhe junto com a federação PT, PV e PCdoB, mesmo que as siglas estejam juntas no governo federal.

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Assim como nas eleições estaduais de 2022, o partido deve estar no palanque do União Brasil, que em Cuiabá irá lançar o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, ao Palácio Alencastro.

“Temos essa proximidade com a federação, já que Alckmin é vice-presidente, mas, aqui no estado, nossa proximidade com o União Brasil e o governo Mauro é concreta. A relação da bancada do PSB na Assembleia com o deputado Botelho é grande. A nacional não vai fazer nenhum tipo de verticalização. Não entramos na federação, justamente por isso”, afirmou, relembrando que em 2022 o PSB em Mato Grosso foi contra a entrada do partido na federação liderada pelo PT.

Kardec citou o exemplo de São Paulo, em que o PSB deve lançar a deputada federal Tabata Amaral, mesmo com a pressão do PT, que irá lançar o também federal Guilherme Boulos, do Psol.

“Temos exemplo de São Paulo, onde o presidente Carlinhos Siqueira está bancando a pré-candidatura de Tabata Amaral, mesmo com todos os esforços do presidente Lula. Acredito que não vai ter nenhum tipo de pressão em Cuiabá”, ressaltou.

O secretário, que é colocado como possível nome a ser indicado para a vice de Botelho, relembrou que chegou a participar de uma reunião do PT na capital, em que a pré-candidatura do deputado estadual Lúdio Cabral foi lançada. Reforçou, no entanto, que uma composição é pouco provável.