Diante das previsões negativas para o período de seca no estado, o governo vem adotando medidas de precaução para evitar que incêndios de grandes proporções sejam registrados, principalmente na região do Pantanal.

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No entanto, a secretária de estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, ressaltou que além das ações adotadas pelo poder público, a sociedade também deve se conscientizar e não realizar queimadas no momento mais crítico do ano.

Ela comentou que parte dos grandes incêndios ocorrem por influência humana.

“Precisamos da colaboração da sociedade porque o poder público não consegue atender a todas as demandas se a sociedade não colaborar fazendo a sua tarefa de evitar o uso irregular do fogo, de colaborar com os órgãos de atuando de forma preventiva e também as comunidades naquela primeira atuação", destacou.

“O que nós temos feito com todas as comunidades, com os municípios, com os indígenas, também com os sindicatos rurais é de que eles possam juntamente conosco ser capacitados para primeira resposta. Essa primeira resposta pode, em muitos incêndios de grandes proporções, apoiar a atuação do Corpo de Bombeiros que depois pode eliminar por completo foco de calor”, complementou.

O estado espera mais focos de calor do que foi registrado no ano passado, por isso, dobrou os investimentos necessários para investimento de programas que evitem ou que ajudem a controlar, de forma mais célere, as chamas.

Além disso, a medida é adotada para evitar que o mesmo cenário do ano passado seja repetido. Em novembro, parte da região do Pantanal mato-grossense foi atingida por um grande incêndio que destruiu mais de 20 mil hectares do Parque Estadual Encontro das Águas, entre Poconé e Barão de Melgaço.

O fogo causou grandes impactos ambientais, causando morte de animais e extinção de áreas verdes. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em menos de 15 dias houve mais de 3 mil focos de incêndio no bioma, um recorde histórico que não era registrado desde 2002.