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Domingo, 16 de junho de 2024

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Burocracia e narrativas internacionais impedem avanço da Ferrogrão: 'perigoso ficar anos ou décadas discutindo o tema'

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Burocracia e narrativas internacionais impedem avanço da Ferrogrão: 'perigoso ficar anos ou décadas discutindo o tema'
A burocracia e as narrativas de lideranças de outros países podem fazer com que o Ferrogrão, ferrovia que vai ligar Mato Grosso ao Porto de Miritituba (PA), vire um “elefante branco”. A declaração foi do governador Mauro Mendes (União) durante a AgroForum, da BTG Pactual, nesta quinta-feira (23).


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Ao comentar sobre o tema, o governador destacou que muitos brasileiros são reféns de narrativas que são construídas por outros países que não são lastreadas na verdade e na realidade.

Ele ressaltou que considera hipocrisia os discursos de ambientalistas que são contra a construção da ferrovia, que é mais sustentável do que as rodovias.

“É impossível você defender que você tenha que transportar milhares de carretas, queimando milhões de litros de óleo diesel, fazendo milhões de emissão de CO2 na atmosfera, quando a ferrovia é ambientalmente muito mais eficiente para transportar”, disse.

Mauro ainda criticou a postura do presidente da França, Emmanuel Macron, que ao visitar o Brasil teria “influenciado” uma liderança indígena ser contra ao projeto, discurso que, segundo ele, foi comprado por outras pessoas.

“O senhor Macron, muito indignado, fez uma reunião com uma importante liderança indígena do estado, cacique Raoni, e muito estranhamente o Raoni sai da reunião com o Macron falando mal da Ferrogrão. Ficou óbvio que foi uma conversa, uma encomenda, um bate-papo para colocar uma liderança indígena falando contra a Ferrogrão e muitos compram essa narrativa. Até que o Macron queira jogar contra o Brasil, ok, ele defende os franceses, agora a imprensa, os políticos, as autoridades do país entre e embarque nisso já é um problema nosso”, ressaltou.

Durante o discurso, o governador reclamou do sistema burocrático do país que, em sua avaliação, é “coisa de maluco”. Ele ressaltou que as legislações têm se tornado cada vez mais rigorosas, o que impede o avanço de grandes obras e projetos para o país.

“Nós estamos há décadas falando dessa Ferrogrão e é perigoso ficar mais alguns anos ou talvez décadas porque criam narrativas que vão matar índio. Esses dias eu participei de um programa nacional ‘vai matar índio?’, que loucura dizer que vai matar índio para fazer uma Ferrogrão”, comentou.
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