O ministro Carlos Fávaro (PSD) negou os rumores de que poderia deixar o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para retornar ao Senado durante a eleição da nova Mesa Diretora. O nome dele foi ventilado como vice na chapa encabeçada por Davi Alcolumbre (União).

ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O MINISTRO DA AGRICULTURA CARLOS FÁVARO:



De acordo com o ministro, ele permanece no cargo até quando for desejo do presidente Lula (PT). A declaração foi durante participação no PodOlhar, videocast do Olhar Direto, já disponível no Youtube.

“Não, eleição do Senado não. Enquanto o presidente Lula quiser que eu fique à frente do Ministério, eu vou ficar. O meu objetivo agora é contribuir nesse sentido”, disse.

Ainda na entrevista, Fávaro falou sobre seu futuro político e as eleições de 2026, quando avalia se disputa reeleição ao cargo ou o comando do Palácio Paiaguás – já que é tido como candidato natural para a vaga do governador Mauro Mendes (União), seu ex-aliado.

“Em 2026, eu falo com muita tranquilidade. Se for da minha escolha pessoal, eu gostaria muito de ser candidato à reeleição. Eu acho que as relações que criei em Brasília me permitem, em um novo mandato de senador, ajudar ainda mais o estado e os mato-grossense. Agora, não fujo do meu destino. Se meu destino é ser candidato a governador, eu também não fujo dele, eu nunca fugi nas minhas tomadas de decisões, quer seja na vida privada ou na pública e se o destino for ser candidato governador, eu farei com muita dedicação”, declarou.

Questionado pelos jornalistas Airton Marques e Lucas Bólico sobre quem prefere enfrentar – se Mauro por uma vaga no Senado ou o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), pelo comando do Paiaguás -, Fávaro disse que na política não se pode escolher adversários.

“Não dá para nenhum candidato escolher adversário. Quando eu disputei a primeira vez, a minha eleição ao Senado, fui um outsider”, pontuou.