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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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MARCREAN NA MIRA

Médico acusa vereador de usar cargo público para intimidar plantonista no PSM e pede ação da Comissão de Ética

Médico acusa vereador de usar cargo público para intimidar plantonista no PSM e pede ação da Comissão de Ética
O médico intensivista Marcus Vinicius Ramos de Oliveira, que estava de plantão no domingo (9) na Unidade de Terapia Intensiva do antigo Pronto-Socorro de Cuiabá, entrou com uma representação contra o vereador Marcrean Santos (MDB) por conta de abuso de poder, o acusando de causar tumulto em seu local de trabalho para conseguir informações de um paciente fora do horário de visitas. O médico ainda cita que o parlamentar utilizou seu cargo público para intimidar servidor durante expediente. 


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Na primeira fala sobre o caso, o vereador Marcrean disse que o médico Marcus Vinicius estava dormindo em horário de trabalho e se recusava passar informações de uma paciente que estava na unidade 10 da UTI. Mas, em documento encaminhado à Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, o médico pede que Marcrean seja alvo de trabalhos da Comissão de Ética por quebra de decoro por ir contra o código de ética da Casa de Leis. 

O médico enviou ao presidente Chico 2000 (PL) uma carta, denominada comunicação interna do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, citando que às 10h de domingo o vereador invadiu o setor de UTI exigindo que o plantonista conversasse sobre um quadro clínico. Por ser início de plantão, o médico teria respondido que as informações seriam passadas no período da tarde no horário de visita. 

Além de Marcrean, outras pessoas também estavam lá e começaram gritaria. "Aos gritos, o vereador disse que ligaria para o secretário de Saúde como forma de me intimidar para conseguir o que queria", disse o médico que ainda completou: "Uma das pacientes ficou indignada com a atitude do mesmo enquanto outra encontrava-se despida durante os cuidados da enfermagem, no leito, ficando exposta. Em momento algum foi negado informação", disse o médico no relatório. 

Depois disso até a Polícia Militar foi acionada e o caso foi parar na delegacia, pois o profissional buscou se amparar com o registro de um boletim de ocorrências. 

O documento foi lido em plenário e nesta quinta Marcrean resolveu não falar com a imprensa. O caso deverá ser apreciado pela Comissão de Ética para saber se algum processo será instalado. 
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