Os ânimos estão acirrados entre os até então super-amigos de partido e aliados na luta conservadora, Abílio Brunini e Gilberto Cattani. Tudo por conta do nome indicado para assumir a presidência do PL Mulher em Mato Grosso após a morte da deputada Amália Barros. Conforme apurado pela reportagem, Cattani não gostou da forma com que foi conduzida a mudança e até retirou sua esposa do cargo de vice.
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Tudo começou após a morte de Amália, em maio deste ano. Para não ficar com cargo vago, o partido precisava de alguém para comandar o grupo feminino, que nacionalmente é liderado pela ex-primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro. Nisso surgiu o deputado federal Abílio, que apoiou o nome indicado por Thiago Boava, viúvo de Amália.
Thiago defendeu e conseguiu emplacar a empresária Patrícia Mantovan como nova presidente do PL Mulher. Assim como Amália, ela também é de Campo Novo do Parecis e assumiu a cadeira de presidente no dia 4 de junho, com aval de Michelle Bolsonaro.
No entanto, apesar de já empossada, o nome não teve aval de todos os correligionários e com isso iniciou a cisão entre alguns membros. A esposa do deputado estadual Gilberto Cattani, Sandra Cattani, era atual vice-presidente do PL Mulher, enquanto Amália estava viva, e esperava ao menos ser comunicada sobre a posse nova presidente. E isso não foi feito.
Por ter sido deixada de lado e tratada com indiferença, a esposa de Cattani ligou para o presidente do partido em Mato Grosso, Ananias Filho, e pediu que ela fosse retirada da composição e seu nome fosse excluído do núcleo feminino do partido.
Por conta disso, de não ser avisado e nem consultado sobre a nova presidente, Cattani e Abílio acabaram rompendo uma amizade que era considerada uma das mais fortes dentro do Partido Liberal. O senador Wellington Fagundes e o presidente Ananias tentaram azeitar a relação e retomar a amizade de ambos, mas por enquanto ambos estão sem se falar.
