Uma mulher foi presa na quarta-feira (12) e está impedida de entrar em qualquer órgão do Congresso Nacional depois que entrou na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara dos Deputados e se manifestou contra a deputada federal Coronel Fernanda (PL). Segundo relato da congressista, a mulher tentou agredir, xingou e ameaçou a parlamentar.

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O ato aconteceu no final da tarde, quando a CCJ estava discutindo pautas que seriam apresentadas ao plenário da Câmara no dia seguinte. Fernanda, que atualmente também exerce o papel de coordenadora da bancada federal de Mato Grosso, estava fazendo a leitura quando a mulher entrou acompanhada de outras pessoas que também são contra o projeto de criminaliza o porte e a posse de qualquer droga e foi pra cima da parlamentar. 

Ao Olhar Direto, Coronel Fernanda disse que após seu posicionamento sobre esse projeto, até sua família tem sido alvo de ameaças. Com isso, ela não agurdou ser agredida e acionou a Polícia Legislativa e a mulher foi presa. "Eu não iria esperar ela me agredir. Ela me xingou muito, ameaçou minha família. Ela estava com camisa da maconha e estava cheia de gente do lado. Ela foi pra delegacia que tem lá no Congresso, assinou termo circunstanciado e não pode mais entrar nos órgãos do Congresso", disse a deputada. 

Além desse caso, isolado, Coronel Fernanda disse que os outros membros do grupo que também estavam com a mulher começaram a se manifestar contra ela no corredor do Congresso. "Eu estava indo para outra comissão e os outros manifestantes vieram pra cima de mim de novo. Novamente a Polícia Legislativa entrou em ação e prendeu todos. Infelizmente está sendo muito difícil se posicionar. As redes sociais estão cheias de ameaças e nossa equipe já está investigando para processar todos. O pior é que eu não sou ameçada sozinha. Eles estão falando que vão pegar meus familiares. Os xingamentos e ameaças são duras demais", completou a parlamentar. 

Segundo Fernanda, depois de presa, a mulher tentou negociar um pedido de desculpas e se livrar de assinar o termo circunstânciado. "Não aceitei. Se ela teve coragem de protestar, xingar, ameaçar, agora vai ter que arcar com as consequências", finalizou.