O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou nesta terça-feira (25) que o governo do Estado nunca sinalizou em entrar com pedido de estadualização de hospitais municipais de Cuiabá. Em entrevista à imprensa durante a vistoria das obras do Hospital Central, na capital, nesta terça-feira (25), Figueiredo afirmou que essa estadualização é mais vontade do próprio prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
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"Quanto à estadualização dos hospitais municipais, aí vamos estar falando de HMC e São Benedito, jamais teve sinalização do governo do Estado para fazer isso [estadualizar]. É uma vontade dele [Emanuel Pinheiro]. Em que pese ter sido eleito prefeito para fazer, parece que agora quer transferir tudo para os outros".
A discussão em torno da estadualização do HMC surgiu em abril deste ano e foi sugerida pelo conselheiro Sérgio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), sob o argumento de que a medida garantiria o melhor direcionamento de recursos para a Saúde, que acumula passivos financeiros
À época, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse que a proposta precisaria ser estudada com mais cautela para ser amadurecida. Ele também mencionou que o município deveria cumprir com suas obrigações, já que recebe verba da União para prestar os serviços.
Já sobre estadualizar contratos de hospitais municipais de Cuiabá, o secretário voltou a dizer que isso está na esteira de trabalho do Estado e comunicou também que aguarda um posicionamento da Prefeitura de Cuiabá. Nesta semana, Emanuel disparou contra a gestão Figueiredo e acusou a pasta comandada por ele de desinteresse sobre o tema.
“Uma mentira dita várias vezes, parece que vira verdade. Ele [Emanuel] acredita até nas mentiras que conta. Ora, estadualizar os contratos dos hospitais hoje no município de Cuiabá, está na nossa esteira de trabalho. Estamos aguardando a prefeitura fazer a parte dela, que é deliberar nas instâncias de pactuação para que o governo possa fazer contratos com o HGU, com o Hospital do Câncer, com Santa Helena”, observou.
“Nossa equipe está debruçada nesses contratos, fazendo melhorias substanciais nos contratos vigentes, mas eu só posso assiná-los se a prefeitura fizer o que é de contrapartida dela”, finalizou.
