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Sábado, 29 de junho de 2024

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GATO ESCALDADO

Governador garante que ônibus do BRT só serão adquiridos no fim das obras do modal

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Governador garante que ônibus do BRT só serão adquiridos no fim das obras do modal
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que não irá cometer o mesmo erro do ex-governador Silval Barbosa, que adquiriu os vagões do VLT antes mesmo da conclusão das obras dos trilhos. Com isso, a aquisição dos veículos que irão operar o BRT em Cuiabá e Várzea Grande só deve ocorrer quando o estado tiver a garantia de quando os trabalhos estarão próximos de terminar.


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O assunto veio à tona nesta semana, após o deputado federal Abílio Brunini (PL), pré-candidato a prefeito, afirmar que após ter a obra concluída pelo governo do Estado, o BRT vai ter o sistema operacional conduzido por empresas de familiares do atual presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), que já atuam na concessão do transporte público na capital. A informação já foi desmentida por aliados do Paiaguás.

“Nós estamos esperando avançar um pouco mais as obras para não cometer os mesmos erros que foram cometidos no passado. Chega o primeiro veículo, depois que vai fazer a obra. Nós teremos as obras mais evoluídas, temos tempo, prazo estimado pelos fornecedores é de seis a oito meses. Quando a gente enxergar no horizonte aí de seis a oito meses o final das obras, nós startamos o processo”, disse, em conversa com a imprensa, nesta terça-feira (25).

Vagões do VLT

Mauro ressaltou que o acordo com a Bahia e o Consórcio VLT Cuiabá está sendo finalizado pela Procuradoria-Geral do Estado e Secretaria de Fazenda.

O contrato com o consórcio já estava rescindido, após descoberta de atos de corrupção que vieram à tona com a Operação Descarrilo. Com o acordo, colocou-se um fim e os vagões que estão armazenados há 10 anos em Várzea Grande, serão remetidos para a o Estado da Bahia.

O acordo foi mediado pelo Tribunal de Contas da União, em comissão formada pelo presidente Bruno Dantas, e contou com representantes dos poderes executivos e dos Tribunais de Contas dos Estados de Mato Grosso e da Bahia.

A composição envolveu a venda do material rodante e de equipamentos, bem como a extinção de cinco ações judiciais propostas pelo Consórcio VLT contra o estado de Mato Grosso e outras duas propostas por Mato Grosso em face do Consórcio.

O valor líquido resultante para Mato Grosso é de R$ 793,7 milhões, que serão pagos pela Bahia em quatro parcelas anuais, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano e as demais na mesma data de cada ano até 2027. Todas as parcelas serão corrigidas pelo IPCA-E, a partir da data da assinatura do acordo.

A Bahia deu em garantia do pagamento das referidas parcelas ao estado o fluxo financeiro decorrente da sua cota no Fundo de Participação dos Estados (FPE).
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