Sete anos após deixar o cargo, o advogado Paulo Taques voltou a falar sobre o período em que chefiou a Casa Civil na gestão de seu primo, o ex-governador Pedro Taques. Durante o PodOlhar, já disponível no Youtube, afirmou que a experiência foi gratificante e que não há arrependimentos, apesar dos contratempos que ocupar a função resultaram em sua vida pessoa.

ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O ADVOGADO E PRESIDENTE DA ABCOP, PAULO TAQUES:



Paulo, que coordenou o jurídico da campanha de Taques em 2014, assumiu o cargo em 2015. Deixou a função em meio ao escândalo conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.

“Foi uma experiência gratificante, foi a primeira vez, como você disse, desde 1994 eu atuo em campanhas majoritárias. Já havia recebido convite de outros clientes candidatos vitoriosos, seja ao governo do Estado ou algumas prefeituras de Cuiabá, para ocupar cargos públicos, mas nunca aceitei. Dessa vez aceitei, o Pedro pediu que eu fosse ajudá-lo e aceitei. É uma experiência muito gratificante, é uma experiência rica. A interlocução que você faz com os demais poderes seja em nível de direção de poder ou de membros, como membros do Parlamento é uma experiência também rica porque é muito intensa”, afirmou.

“Não, não me arrependo de nada, absolutamente nada. Nós fizemos muita coisa que o governador queria fazer, nós fizemos muita coisa que a população precisava e merecia”, acrescentou.

Ainda de acordo com Paulo, na função ele teve a dimensão das dificuldades de atuar no Poder Público.
“Sai de lá muito melhor do que entrei e conheci que dentro de um cargo público, ocupando um cargo público, a gente fica sabendo que é criticar aqui de fora é fácil, mas lá de dentro, quando você toma conhecimento do quão limitada é a sua atuação, principalmente em termos financeiros, o orçamento do Estado é muito ajustado, aí você passa a respeitar mais quem ocupa cargos públicos”, pontuou.