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Com medo de perder o 'carro chefe', Fávaro vai procurar Nininho para tentar convencê-lo a não sair do PSD

28 Jun 2024 - 07:03

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Luis Vinicius

Foto: Ronaldo Mazza

Com medo de perder o 'carro chefe', Fávaro vai procurar Nininho para tentar convencê-lo a não sair do PSD
O presidente do PSD em Mato Grosso, ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, deve separar um espaço em sua agenda para tentar convencer o deputado estadual Nininho a desistir da ideia de deixar o partido. A informação é do deputado Wilson Santos.


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Ele ressaltou a potencialidade de seu colega para puxar votos e, por isso, sua permanência na sigla é importante. Além disso, Wilson destacou que o PSD é uma legenda de perfil regional e dependendo da região, tem um perfil voltado mais voltado para esquerda, centro ou direita.

“O presidente do partido disse que vai procurá-lo no sentido de que permaneça. Nininho é o nosso carro chefe, o nosso puxador de votos, teve mais de 50 mil votos. Divergência existe até entre marido e esposa, entre irmãos, é natural. O nosso partido é um partido de perfil regional. Em São Paulo, o PSD apoia Tarcísio de Freitas. Em nível nacional apoia a presidência da República, aqui, em Mato Grosso, apoia o Mauro Mendes. É um partido que respeita o perfil local. Então, o Nininho pode permanecer tranquilamente no partido”, disse.

Insatisfeito com a proximidade do PSD com o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nininho anunciou na última semana que deve deixar o partido, no entanto, quer saber se deve aguardar o período de janela partidária estadual, em abril de 2026, ser aberto para fazer a mudança ou se Fávaro vai liberá-lo para possa migrar a uma nova sigla nos próximos meses.

O deputado vinha dando sinais de suas insatisfações com a agremiação desde que Fávaro anunciou a saída do partido do arco de alianças que reelegeu Mauro Mendes (União) ao governo. 

Na época, Mauro decidiu apoiar a reeleição de Wellington Fagundes (PL) ao invés do ex-deputado federal Neri Geller (PP), o que partiu o grupo, fazendo com que Fávaro e Neri se juntassem ao projeto da esquerda, que foi encabeçada pela primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV).
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