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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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‘NÃO PODEMOS SER HIPÓCRITAS’

Rosana cita contradição em moratória da soja e leis ambientais: ‘produtores que agem em conformidade são penalizados’

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Rosana cita contradição em moratória da soja e leis ambientais: ‘produtores que agem em conformidade são penalizados’
A senadora Rosana Martinelli (PL) destacou que existe uma “flagrante” contradição entre a moratória da soja e o Código Florestal que prejudica os produtores que agem dentro das normas estabelecidas, enquanto os que atuam em maneira ilegal, não sofrem penalidades tão arbitrárias.


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“A soja é uma commodity fundamental para a economia brasileira, representando uma parcela significativa das nossas exportações. É uma das principais coisas que está sustentando o nosso PIB: os grãos que estamos produzindo. Restrições severas à sua produção não apenas prejudicam a economia local e nacional, mas também afetam empregos e a renda de milhares de pessoas”, disse durante a tribuna do Senado Federal nesta semana.

Rosana pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-RO), que o Congresso Nacional adote alguma medida para que a moratória não sobrepor a legislação nacional. Ela comentou que apesar das boas intenções, o processo tem feito com que empresas tenham recusado a comprar grãos de agricultores da região amazônica.

Além disso, a senadora criticou o Código Florestal destacando rigidez com os produtores, principalmente, com os que atuam dentro das legalidades.

“Como vão viver os 20 milhões de brasileiros que vivem e produzem no bioma amazônico se a moratória da soja persistir? É o momento de revisar, de pensar que o Brasil, precisando de recursos, nós temos a certeza de que nós somos o maior produtor em vários segmentos; o mundo está olhando para nós e o mundo precisa dos alimentos que o Brasil produz. Não podemos ser hipócritas, de ficar passando a mão em leis que não levam a nada. Nós precisamos produzir com responsabilidade, dentro da legalidade”, ressaltou.

Além da moratória e leis rígidas, ala ainda pontuou que os agricultores tem que enfrentar a atuação de Organizações não Governamentais (ONGs) que os “demonizam” por interesses internacionais, desviando a atenção de outras causas do desmatamento ilegal e deixando de garantir que a fiscalização ambiental alcance todos os setores produtivos.

“Não somos contra ONG, mas acreditamos que muitas são usadas indevidamente por interesses internacionais, porque não querem deixar que o Brasil continue plantando de forma regular. Engraçado que, quando nós não éramos os campeões em produção de arroz, de soja, de carne, nós não tínhamos esse problema. Só foi nós termos essa representatividade, e a Embrapa fazer um brilhante trabalho, produzindo, fazendo com que, através da tecnologia, os nossos produtores aumentassem a sua produção, o Brasil virou alvo”, frisou.
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