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Governo admite ritmo mais lento de empresa responsável pelo BRT, mas culpa Emanuel por atrapalhar obras

02 Jul 2024 - 12:13

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Secom-MT

Governo admite ritmo mais lento de empresa responsável pelo BRT, mas culpa Emanuel por atrapalhar obras
O Secretário de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, admitiu que o Consórcio Construtor BRT Cuiabá tem apresentado algumas dificuldades para tocar as obras do modal com celeridade. Ressaltou, no entanto, que o grande responsável pelo atraso da instalação do BRT é o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que colocou todos os entraves administrativos e jurídicos para o avanço dos trabalhos.


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O novo modal começou a ser construído em abril de 2023, na avenida da FEB, em Várzea Grande, e avançou para a capital somente em janeiro deste ano. A expectativa é que a obra completa seja entregue no prazo de 30 meses.

Defensor da conclusão do VLT, Emanuel chegou a receber ordem do Tribunal de Contas (TCE-MT), para que parasse de tentar impedir as obras do BRT.

Nas últimas semanas o governador Mauro Mendes (União) admitiu que não estava satisfeito com o ritmo das obras e por isso estava pressionando o consórcio.

“Não estou defendendo ninguém, mas vocês (imprensa) nunca colocam quem foi o maior causador dos problemas do BRT. Quanto tempo nós demoramos para começar a fazer os projetos? Nós tivemos problema. O projeto que era para ser apresentado com um ano de antecedência foi apresentado depois, pois nós não tínhamos condições de sair à rua para fazer levantamento de topografia”, afirmou, nesta terça-feira (02).

“Juridicamente, quantas vezes foram dadas entradas nos tribunais do Estado de Mato Grosso e nos tribunais superiores para tentar segurar a obra? Juridicamente, a empresa fica preocupada. Tudo bem que o Estado ia pagar a mobilização, desmobilização e isso, mas fica. E nós também. Porque você começa e para, começa e para”, acrescentou, pontuando que o imbróglio causado pelo prefeito acabou trazendo temor tanto para o consórcio quanto para o governo.

Apesar dos entraves, Marcelo garantiu que a obra tem retomado seu ritmo. “Ela voltou a performar bem e se Deus quiser ela vai continuar, ela não está ainda cumprindo todo o cronograma físico-financeiro, estamos batendo duro, não pensa que vão fazer coisinha qualquer aqui dentro da cidade de Cuiabá, mas o que nós queremos é a obra e a obra teve um causador inicial e esperamos que o próximo prefeito seja um grande parceiro, não seja um uma pessoa que vai atrapalhar”.

Por fim, o secretário afirmou que as obras na FEB já estão em fase final e devem ser concluídas em, no máximo 60 dias.
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