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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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PORTÃO DO INFERNO

Prefeito de Chapada diz que tem encontrado dificuldades na Sinfra e vai oficializar pedido para que obras comecem após Festival de Inverno

Foto: Olhar Direto

Prefeito de Chapada diz que tem encontrado dificuldades na Sinfra e vai oficializar pedido para que obras comecem após Festival de Inverno
O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (UNIÃO), relatou que tem tido “bastante dificuldade” em negociar com a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) o adiamento do início das obras na MT-251, na região como Portão do Inferno, para após a realização do Festival de Inverno. Segundo Froner, esse ano é esperado um retorno de R$ 80 milhões com a realização da festa na cidade. 


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A autorização para as obras foi concedida pelo Ibama e pelo ICMBio na semana passada, às vésperas do início do festival, que está programado para acontecer nos finais de semanas de 19 de julho a 4 de agosto. O governador Mauro Mendes (UNIÃO) havia declarado anteriormente que, obtido o “ok” de ambos os órgãos, as obras começariam imediatamente.

Com isso, o prefeito de Chapada tem tentado junto à Sinfra o adiamento não só por conta do festival, mas por, segundo ele, possíveis ocorrências que possam acontecer na execução das obras, como a paralisação do tráfego. 

Ao Olhar Direto, o gestor disse que fez sugestões numa reunião com Padeiro para que as obras na MT-251 sejam adiadas e que se imprima um maior ritmo na pavimentação da MT-246 -  que liga o Distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães, até a MT-351, que dá acesso ao Lago de Manso - para haver um maior equilíbrio com o tráfego no Portão do Inferno. 

No entanto, segundo Froner, até o momento ele não obteve resposta do chefe da pasta. Ele citou reportagem do Olhar Direto veiculada nesta terça-feira (2), que mostrou que Padeiro “ignorou” suas solicitações, e afirmou que vai protocolar junto à Sinfra um documento com suas considerações para que a secretaria se posicione oficialmente. 

“Na minha avaliação verbal, eu dizia que teríamos que defender um maior ritmo [nas obras]e colocar mais equipamento na 246 para terminar esse acesso, principalmente de carga pesada por lá, e ter um equilíbrio na questão do Portão do Inferno”, disse o prefeito. 

“Algumas reportagens no dia de hoje disseram que estão ignorando as sugestões. Mas minhas colocações vou oficializar amanhã ou depois para que o secretário de Estado me dê uma resposta oficial”. 

Neste documento, Froner afirmou que solicitar que nesse período do festival, mesmo sob a ordem de serviço, a secretaria apenas faça apenas serviços como montagem de acampamento, mobilização, placa, organização do canteiro de obras, e que o retaludamento seja iniciado apenas em 5 de agosto. 

Ele disse ainda que espera mais sensatez na decisão de seu pedido. “Eu tenho minhas defesas com o município, e eu espero que, após eu oficializar [o documento], poder avançar. Mas também manifesto preocupação de não avançar e prejudicar muito a nossa cidade.“Espera bom senso. Eu não tenho mais nada a buscar a não ser o bom senso, mas eu tenho encontrado bastante dificuldade nessa reflexão”.

O Olhar Direto também questionou o prefeito do parque a rodovia ainda operar no sistema pare-siga, mesmo fora do período chuvoso e sem obras no local. Froner esclareceu que o sistema ainda vigora por determinação da Sinfra.

A restrição, de acordo com o gestor, é para evitar que veículos, cada um com a carga máxima permitida de 3,5 toneladas, se encontrem simultaneamente na mesma faixa de rodagem, o que resultaria em uma carga total de 7 toneladas sobre a via. 
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