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Domingo, 07 de julho de 2024

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PAUTA DO BRT

Discussão entre Botelho e Lúdio começou na antessala do plenário com xingamentos e ameaças

Foto: Reprodução

Discussão entre Botelho e Lúdio começou na antessala do plenário com xingamentos e ameaças
A confusão entre Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT), que acabou em bate-boca e empurrão no Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta quarta-feira (3), começou na antessala do Plenário Renê Barbour, inclusive com xingamentos e ameaças. A briga foi toda em função do requerimento que pedia a votação em caráter de urgência ao projeto apresentado pelo petista que obriga realização de licitação para a operacionalização do BRT e que a tarifa nos primeiros cinco anos não custe mais que R$ 1.


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Conforme apurou a reportagem do Olhar Direto, o deputado Lúdio Cabral trouxe o projeto de lei ao plenário e começou a colher assinaturas dos pares dizendo que a pauta pedia apenas licitação para o BRT de Cuiabá. No entanto, dentro do projeto havia um item que acrescentava que o valor utilizado da venda dos vagões do VLT poderia ser usado para subsidiar a passagem do transporte público e deixar por cinco anos a bilhetagem em R$ 1 para a população usuária do transporte público. 

Botelho, ao perceber que dentro da pauta existia um trecho, denominado "submarino", (ou seja, obscuro e escondido no vocabulário político), chamou os pares para debate e nesse momento houve a primeira discussão. Botelho estava explicando a pauta aos colegas e Lúdio entrou dizendo que estavam escondendo o requerimento. 

Botelho respondeu que não era questão de esconder, mas sim de explicar, pois os parlamentares estavam assinando algo que não sabiam de verdade o que era. Lúdio não gostou e foi pra cima de Botelho dizendo que ele estava o desrespeitando. Nesse momento, houve pedido de respeito e começaram os xingamentos. Lúdio ameaçou acionar Botelho na Comissão de Ética. Depois disso, continuou o bate boca. 

Já de volta no planério, Botelho colocou o projeto em cima da mesa e mesmo assim Lúdio insistia que a pauta tinha desaparecido.

Para votar algo em regime de urgência, ou seja, sem apreciação das comissões, é necessário que o requerimento seja aprovado e o que precisava ser votado primeiro era o requerimento. Vale ressaltar que Lúdio havia obtido 11 assinaturas de deputados. Entretanto, quando o projeto foi à votação, Botelho pediu a recontagem das assinaturas e os deputados da base aliada do governador Mauro Mendes (União) pediram a retirada de suas assinaturas, alegando que não sabiam da parte que tratava do limite de preço para o bilhete do BRT.

Após o ocorrido, o pedido de urgência foi rejeitado com 13 votos contrários. Botelho afirmou que Lúdio terá o direito de debater o projeto nas Comissões, mas pediu ao deputado que não exponha os colegas pedindo voto nominal.

Depois disso começou a discussão mais ríspida, com Botelho pedindo para Lúdio não expor os colegas e em seguida os insultos até um empurrão de Botelho em Lúdio. Depois de tudo isso, os deputados falaram com a imprensa e prometeram estudar o que pode ser feito para resolver.

Lúdio Cabral chamou uma coletiva e deve anunciar que vai acionar o presidente da ALMT na Comissão de Ética da Casa. A comissão é presidida pela deputada Janaina Riva e acompanhada pelos deputados Wilson Santos, Diego Guimarães, Elizeu Nascimento e Júlio Campos.
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