O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), rechaçou o projeto apresentado por Lúdio Cabral (PT), que determina preço da passagem do BRT a R$ 1 durante cinco anos, que resultou em um desentendimento entre eles, que são pré-candidatos a prefeito de Cuiabá, durante a sessão ordinária de quarta-feira (3).

Leia também
Botelho e Lúdio protagonizam bate-boca por conta do BRT: veja vídeo

Botelho disse que não vai mais comentar sobre o assunto, mas deixou claro que a ideia é demagoga e feita por alguém que nunca produziu nada para a capital e que agora quer ser protagonista de discussões “bobas”.

“Um projeto sem fundamento financeiro, é demagogia, não vou discutir essa demagogia, eu vou discutir verdade, então para mim esse assunto está encerrado, é a última vez que estou falando sobre isso, não vou mais falar, não vou ficar numa discussão de alguém que quer pautar pela mentira, que quer pautar a campanha em cima de demagogia, que quer pautar a campanha em cima dessas inverdades”, disse em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (4).

O pré-candidato ressaltou que a partir de agora vai apresentar suas propostas e destacar suas ações que realizou na baixada cuiabana, enquanto deputado, como regularização fundiária, barracas para feirantes e serviço de asfaltamento de bairros.

“Não vou ficar nessa retórica em cima de discursos que não vai levar nada, que não dá resultado nenhum para as pessoas. Tem 20 anos na vida pública, me mostra o que que tem de verdade, o que tem de fato feito, que deu resultado para população? Não vou ficar discutindo mentiras, inverdade de gente que nunca produziu nada e agora quer ser protagonista de discussões bobas”, frisou.

Os deputados protagonizaram uma bate-boca no plenário durante o debate sobre o projeto apresentado pelo petista. Lúdio acusou o presidente do parlamento de tentar engavetar sua proposta, depois de extensa discussão, Botelho chegou a empurrar seu colega.

Botelho contou que Lúdio não respeitou os trâmites previstos no Regimento Interno e que partiu pra cima exigindo que a matéria tivesse votação nominal.

“Ele levantou de lá, mas já tínhamos conversado sobre isso e, novamente, ele levantou dizendo que eu estava escondendo o projeto e foi isso que foi discutido. Foi por conta do desrespeito dele com o presidente.  Ele tem que ir no plenário pedir a voz, pedir questão de ordem, não vir em cima do presidente, vim agredindo o presidente como ele fez”, relatou.