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Segunda-feira, 15 de julho de 2024

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PROCESSO ANULADO

Medeiros defende demissão de Fávaro após polêmica do arroz: 'responsáveis estão pagando de moralistas'

12 Jul 2024 - 17:52

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Medeiros defende demissão de Fávaro após polêmica do arroz: 'responsáveis estão pagando de moralistas'
O deputado federal José Medeiros (PL) defendeu a demissão de Carlos Fávaro do cargo de ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa) devido a irregularidades no leilão de importação de mais de 200 mil toneladas de arroz.


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Ele comentou que não consegue entender o porquê Neri Geller e Thiago dos Santos foram exonerados dos cargos de secretário da Políticas Públicas do Mapa e de diretor de Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), respectivamente, sendo que os operadores do processo ainda continuam em suas cadeiras, como Fávaro, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

“O arroz ardeu, tinha pimenta demais. Foi um troço muito mal feito. O Lula disse que ali tinha falcatrua, foi coisa de batedor de carteira. Agora, não dá para entender porque ele diz: “Olha, tem falcatrua, mas eu não demiti os responsáveis, demito os operadores”. Não sei porque que esses três ministros estão no cargo ainda, mas deu para ver que a régua é invertida. Então, na verdade, os grandes responsáveis estão pagando de moralistas”, destacou.

Apesar da defesa da exoneração dos ministros, o deputado ressaltou que o grande responsável, o “mentor” do leilão, foi o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) com a intenção de aproveitar da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul para tentar competir preço com os empresários do país.

“Esse troço, na verdade, nem é do diretor, nem é do Neri, é do Lula. Por que? Desde março você vê que ele vinha costurando o alambrado para fazer esse leilão. Ele queria interferir no mercado para abaixar os preços. É bem a cara do PT. Assim como foi feito na energia, depois que nós tivemos que pagar, pagamos até hoje, agora ele queria fazer isso com arroz. Eu aproveito a tragédia, compro arroz e regulo os preços. Só que não colou a história. Os estoques estavam preservados. Aí veio esse negócio e deu tudo errado e o próprio presidente disse: “Tinha falcatrua, por isso estamos anulando”, na verdade, eles viram que não ia dar certo”", comentou.

O resultado do leilão causou polêmica e levantou a suspeita de irregularidades no processo, já que entre as vencedoras estão uma mercearia que vende queijo, uma locadora de veículos e um fabricante de sorvetes.

Outro ponto que causou dúvida sobre o processo, foi uma empresa criada por um ex-assessor de Geller, negociar a venda de 44% do arroz importado vendido no leilão.

A informação foi divulgada pelo Globo Rural. Segundo a reportagem, Robson Luiz de Almeida França trabalhou no gabinete de Neri na Câmara Federal e é um dos criados da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e Foco Correta de Grãos que participaram da negociação de 116 mil das 263,3 mil toneladas que forma comercializadas, o que representaria algo em torno de R$ 508,1 milhões dos R$ 1,3 bilhão movimentado no leilão.
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