A Polícia Judiciária Civil de Apiacás (a 972 km de Cuiabá) prendeu quatro pessoas, A.J.R. (53) A.L.O. (63), L.S. (54) e C.R.C.S.J. (37), por extração ilegal de ouro em uma área rural. A cidade também é alvo da Operação Céu Dourado, que foi deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (23).

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O quarteto atuava em um sítio na gleba Raposo Tavares (a 28 km de Apiacás). No local, havia uma casa de madeira, uma barraca e parte de uma área que havia sido desmatada e queimada. Um garimpo próximo também foi encontrado graças a informação de um dos homens que estava no sítio.

Já no garimpo, foram encontrados materiais para a exploração de minérios como draga de 4 polegadas, 30 m de mangueira, canos e uma caixa para a extração de ouro. Todos os materiais pertencem a A.L.O., que teria contratado os demais para a extração ilegal do minério.

De acordo com o delegado Eugênio Rudy Junior, os quatro foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa, destruição de floresta nativa, poluição de qualquer natureza e extração ilegal de recursos minerais. 

Operação Céu Dourado

A Operação Céu Dourado foi deflagrada nesta quarta-feira (23) pela Polícia Federal e atua em diversas cidades em Mato Grosso. A ação visa cumprir 26 ordens judiciais, sendo 24 de busca e apreensão e duas de sequestros de aeronaves.

Segundo as investigações, iniciadas após apreensão de 110 quilos de ouro (avaliados em mais de 20 milhões de reais), ocorrida em junho deste ano, no aeroporto de Goiânia, foram detectados indícios da participação de empresas na emissão de notas fiscais falsas com o intuito de acobertarem a origem ilegal do ouro.

Apurou-se, também, que uma das prováveis minas, de onde teria sido extraído parte do ouro apreendido, não estava em funcionamento, o que corrobora a tese de que o ouro é de origem ilegal e está sendo "esquentado" pelos investigados através de empresas de fachada.