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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Pré-candidato ao Senado

Pivetta nega que migrará para o Podemos, mas defende modernização no PDT

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Pivetta nega que migrará para o Podemos, mas defende modernização no PDT
Pré-candidato ao Senado na eleição suplementar que irá acontecer no fim de abril, o vice-governador Otaviano Pivetta garantiu que mesmo com o forte indicativo de que irá receber o apoio da senadora cassada Selma Arruda e da Executiva Nacional do Podemos, não irá deixar o PDT, mas irá lutar por uma modernização na sigla que foi fundada pelo ex-governador do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro Leonel Brizola.


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Desde o ano passado, Piveta e seu irmão, o prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta, vêm sendo assediados pelo Podemos. Questionado sobre o assunto, em entrevista ao programa "Passando a Limpo", da TV Cidade Verde, o pedetista confirmou o contato com o senador Álvaro Dias, mas assegurou que permanecerá no PDT, mesmo sendo eleito senador na eleição suplementar.

“O Álvaro Dias é uma pessoa que eu conheço há algum tempo, sempre tivemos uma boa relação. Eu e meu irmão fomos convidados cerca de seis meses atrás para mudarmos para o Podemos, no entanto nós preferimos ficar onde estamos. Recebi o telefonema do próprio Álvaro, o Medeiros me convidou, convidou meu irmão, mas achamos que para fazer o que nós estamos fazendo não precisamos mudar de partido. Afinal de contas, temos muito partidos, é muita opção e não tem muita diferença de um para outro. Tem um mais vermelho, outro mais azul, mas para quem quer trabalhar e servir, independe de ideologia”, disse o vice-governador, prometendo que não pretende entrar na onda de polarização do país no caso de ser eleito.

“Eu não consigo entrar nessa cizânia de radicalismo de esquerda, de direita. Acho que a grande necessidade que o Brasil tem hoje é de achar um eixo comum pra sociedade trilhar. Temos que ter mais respeito e usar menos essa valentia que a gente vê nas redes sociais, que transcende um pouco até a coragem real da pessoa e que produz até ódio. Coisa que não é um combustível bom para humanidade. Eu acredito que o que nós precisamos é fazer. Falar menos e fazer mais. Eu sempre fui do ‘fazemento’. Acho que a grande propaganda ou então a divulgação do resultado de qualquer governo é a materialização do trabalho. A minha cultura é mais ou menos essa, falar pouco e fazer o máximo”, afirmou.

O pedetista, por fim, defendeu que o PDT se modernize e passe a enxergar a melhoria do país independente de estar na oposição ou situação do Governo de Jair Bolsonaro, citando como um problema a atitude que a sigla tomou em relação a deputada federal Tabata Amaral (SP) e outros sete parlamentares, que não seguiram a orientação partidária e votaram a favor da Reforma da Previdência.

“Eu não tenho nenhum motivo para sair do PDT, porém eu não concordo com muitas coisas que o partido defende. Os privilégios são um exemplo. O partido orientou para votar contra a Reforma da Previdência. Teve oito deputados que contrariaram a orientação partidária e votaram a favor da reforma. Eu me coloquei junto com esses oito deputados porque eu sou favorável à esta reforma que era uma necessidade paro Brasil nesse momento. O partido precisa entender o momento que o Brasil vive e nós precisamos nos modernizar juntos. O que eu vou defender dentro do partido é uma modernização, assim como já aconteceu com muitos outros partidos, para o PDT conseguir se manter vivo no Brasil. Temos que evoluir como a sociedade está evoluindo”, finalizou.

Pivetta, que anunciou sua pré-canddiatura ao Senado no início do ano, já manifestou que sempre admirou o trabalho que a senadora cassada Selma Arruda vinha desempenhando e que pretende, caso seja eleito, continuar a defender as bandeiras que ela levantou, como o fim do foro privilegiado e o combate a corrupção.

A eleição suplementar para o Senado foi agendada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para o dia 26 de abril. O candidato eleito, conforme o calendário divulgado pela corte, será diplomado no mês seguinte. 
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