A candidata que irá receber apoio de Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa suplementar para o Senado é novata na política e seu único vínculo com a vida pública é ser filiada a um partido, revelou fonte ligada ao grupo que definiu o nome da representante em reunião esta semana, em Brasília. O mistério em torno do nome é uma estratégia exigida pelo próprio presidente. A candidata será anunciada nos próximos dias.
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Bolsonaro confirma participação em eleição ao Senado e diz que irá apoiar candidata mulher
A definição de uma candidatura "própria" do Governo Federal surgiu durante encontro de apoiadores da criação do Aliança pelo Brasil em Mato Grosso, que se reuniram com o presidente em Brasília esta semana.
Procurado pelos principais cotados ao cargo no Estado para que permanecesse neutro na eleição suplementar, Bolsonaro revelou nesta sexta-feira, em conversa com jornalistas na saída do Palácio do Alvorada, que não iria ficar em cima do muro na eleição suplementar e que iria apoiar uma candidata mulher.
Desde a declaração do presidente diversos nomes passaram a ser ventilados, como o da empresária Margareth Buzzetti (Progressistas), que tem inclusive o apoio do ex-senador Blairo Maggi.
Outro nome forte que veio a tona é o da empresária Gina Defanti, que disputou o cargo de deputado federal em 2018 pelo PSL e com 11,4 mil votos conquistou a segunda suplência do deputado federal Nelson Barbudo.
Bolsonarista de carteirinha, Gina esteve em Brasília (DF) nos últimos dias e entregou pessoalmente fichas de apoio a criação do partido Aliança pelo Brasil ao filho do presidente, Eduardo Bolsonaro. A empresária também teria participado da reunião que definiu a "candidata do presidente".
Aliados mato-grossenses do presidente da República garantiram que o nome da candidata irá ser anunciado até a próxima segunda-feira (9), para dar início a campanha.
A declaração de apoio do presidente já movimentou o cenário político e deixou diversos pré-candidatos preocupados com o que está por vir.