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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Operação Insídia

Delegado também é alvo de mandado em operação que apura execução de seis pessoas em MT

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Delegado também é alvo de mandado em operação que apura execução de seis pessoas em MT
O delegado regional de Sinop (447 quilômetros de Cuiabá), Douglas Turíbio Schutze, também é alvo de mandado na 'Operação Insídia', que apura a execução e ocultação de cadáver de seis pessoas,  no município de União do Sul. A ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (27), pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).


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Entre as medidas cautelares, foi dado cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão na residência do delegado regional. 

Além disto, foram cumrpidas  diversas medidas cautelares de prisões e de buscas e apreensões em municípios da região norte do estado e em Tocantins. Até o momento, quatro pessoas foram presas, entre elas um empresário e produtor rural e três policiais militares da ativa.

As prisões temporárias foram decretadas pelo juízo da comarca local, com prazo de trinta dias, podendo ser prorrogadas por igual período.    

A GCCO chegou a fazer buscas pelos corpos dos seis desaparecidos, mas os restos mortais não foram encontrados. A prova dos homicídios foi feita de forma indireta.

O caso

As investigações apuram os fatos ocorridos no dia 18 de abril deste ano, em uma fazenda no município de União do Sul. Naquele local, foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido. 

Após a realização de dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e de pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas está um funcionário da fazenda que trabalhava no local onde o fato ocorreu. 

Além dos homicídios, são apurados outros possíveis crimes conexos, como cárcere privado, constituição de milícia privada, corrupção ativa e passiva. 

As ações foram realizadas com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso, Polícia Civil do Estado de Tocantins e Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso.

As investigações seguem em andamento.

Atualizada Às 10h11
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