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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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entrou na briga

Emanuel reforça defesa do VLT e considera ‘inadmissível’ decisão sem consulta aos municípios

Foto: Assessoria Câmara de Vereadores

Emanuel reforça defesa do VLT e considera ‘inadmissível’ decisão sem consulta aos municípios
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) se posicionou de forma ferrenha contra a mudança do modal de transporte do VLT para o BRT, e afirmou que considera inadmissível que esta decisão tenha sido tomada pelo Governo do Estado sem um diálogo com os municípios de Cuiabá e Várzea Grande.


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“A gestão Emanuel Pinheiro é a favor do VLT. Mas eu não vou discutir isso agora. O que eu vou discutir é: não aceitamos nenhuma medida, nenhuma decisão sem Cuiabá ser ouvida e sem Várzea Grande ser ouvida. Não só ser ouvida, mas ter poder de decisão também, como determina a lei”, afirmou o prefeito, pouco antes da posse de seu segundo mandato na última sexta-feira (1).

Para o emedebista, a possibilidade de seu enfrentamento ‘acirrar os ânimos’ da população e também sua rusga com o governador não é desculpa para que ele não se pronuncie sobre o assunto. “É inadmissível você tomar uma decisão, um governador do Estado tomar uma decisão dessa magnitude, dessas proporções, que vai impactar diretamente o transporte, o trânsito e a mobilidade urbana de Cuiabá - não vou falar de Várzea Grande, porque eu sou prefeito de Cuiabá - e você não ouvir o município. Você não ouvir a Prefeitura. Você não ouvir a população, isso não existe. Não há o menor sentido nisso”, lamentou.

Emanuel ainda argumentou que há determinações legais que impedem que Mauro Mendes tome essa decisão, como o governador já anunciou há duas semanas. “Qualquer obra que o Governo Federal ou Estadual faça no município tem que ter autorização da Prefeitura, isso está reforçado no decreto 001/2017, que foi o primeiro decreto meu como prefeito no mandato anterior, e que o governador Pedro Taques seguiu à risca, por isso que as obras avançaram em Cuiabá e evitamos que fizesse de Cuiabá a lambança que fizeram, por exemplo, com relação às obras do VLT no período em que eu não era o prefeito da capital”, disse.

“Não há qualquer possibilidade de prosperar, usarei todas as condições legais com base na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Lei Orgânica do Município, no Estatuto das Cidades, na Lei da Região Metropolitana, e todos os instrumentos normativos que forem necessários para que, primeira coisa, nós somos a favor do VLT, ponto”, completou Pinheiro.
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