Apesar do conflito e muito desconforto entre o Executivo e o Legislativo por conta de três vetos feitos pelo governador Mauro Mauro Mendes (MDB), o líder do governo na Casa de Leis, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) garantiu que não houve acordo muito menos conchavo para que a pauta principal fosse mantida.
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Apesar de dois dos três vetos serem derrubados pelos parlamentares, o mais polêmico foi mantido, que trata do desconto de 14% do salário dos aposentados e pensionistas do estado.
O deputado Silvio Fávero (PSL), ao deixar o plenário no dia da votação, totalmente triste e desolado pela manutenção desse veto, disse que por ser relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), sofreu muita pressão, mas não cedeu e votou pela derrubada.
O assunto gerou brigas internas e, no bastidores, alguns deputados chegaram a cogitar que poderia ter havido acordo, já que alguns deputados 'traíram' os pares e votaram pela manutenção do veto. Dilmar reagiu e negou qualquer tipo de negociata.
“Não tem acordo nenhum, eu não participo de acordo, gosto de diálogo de conversar e buscar entendimento. Tenho certeza que não teve acordo, nem conchavo, nem nada, o que foi buscado foi um entendimento”, afirmou.
Dilmar ainda disse que não há 'traição', pois o voto é pessoal. "Então, posso dizer que dos dois lados teve perdas. Mas eu não analiso assim, até porque é da consciência de cada um como vota", concluiu o deputado.