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Prefeito culpa comportamento da população por superlotação em ônibus: “se colocar fiscal, vai apanhar”

09 Mar 2021 - 07:35

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Prefeito culpa comportamento da população por superlotação em ônibus: “se colocar fiscal, vai apanhar”
Quem usa o transporte coletivo na Capital sabe que dentro dos ônibus é praticamente impossível não aglomerar. Mas, apesar de cobrado, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que não pode ser o único criticado por conta da superlotação. Segundo o gestor, a culpa também é do usuário, que não paciência para esperar um veículo vazio. Atualmente, os 360 carros atendem média de 250 mil pessoas.


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“A população não gosta de esperar, quer pegar o primeiro. E se eu botar fiscal, o cara vai apanhar. A realidade é essa. Todo mundo defende que não pode lotar, mas ninguém quer esperar o próximo. (A superlotação) não vai mudar. Se vier o VLT também não muda. Você pode até minimizar, mas é o comportamento da população, que não espera o próximo ônibus”, disse, durante coletiva na manhã desta segunda-feira (8).

Emanuel afirma que o ideal seria transportar apenas passageiros sentados, mas pondera que se adotar tal medida também seria criticado. Ressalta que a ordem é de manter 100% da frota circulando, mas que é necessário colaboração da população. Para o gestor, parte do usuário a consciência de que se deve evitar aglomerações.

“Como precisam arrumar um culpado, culpam o Emanuel, o Mauro, Juca o Bolsonaro, mas é a situação. O motorista sozinho não segura (os usuários). A realidade é diferente do ideal. Não vou fazer decreto pra marmanjo dizendo que não pode andar em ônibus lotado. Temos que cobrar da sociedade também, ficar cobrando só do prefeito, como se eu fosse gestor de 700 mil crianças (não tem como). A minha responsabilidade é maior, mas também há da sociedade”, completou.

Na semana passada, a Câmara de Cuiabá reprovou emenda que tentava aplicar multa aos empresários do transporte público que não cumprissem a ordem de manter 100% da frota de ônibus em circulação. A penalidade poderia ser incluída no texto que prevê multa de até R$ 60 mil a quem descumprir as medidas de controle da pandemia.
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