O senador Jayme Campos (DEM) afirmou nesta segunda-feira (31) durante inauguração do estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, que encaminhou a representação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) a Advocacia Geral do Senado e que não sabe se a Advocacia produziu algum parecer sobre o processo que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Em abril de 2021 três partidos entraram com manifestação cobrando o Conselho de Ética do Senado para que desse uma resolução para o processo que acusa Flávio de envolvimento em rachadinhas e com milicianos do Rio de Janeiro. O documento de abril assinado pelo PT, Rede Sustentabilidade e pelo PSOL apontava que a ação contra Flávio havia sido protocolada em 2019 e até então havia pouca movimentação no processo.
“Confesso para você que não tenho conhecimento [se a Advocacia do Senado se manifestou], inclusive antes de sair, no mês de setembro eu reiterei em ofício pedindo que a Advocacia Geral do Senado me desse um parecer a favor ou contra, eu não ia segurar nenhuma bomba na minha mão, até porque iriam achar que eu era engavetador ou estava mancomunado com alguma coisa, feito isso confesso que não recebi nenhuma informação por isso não posso de agora pra frente falar em nome do Conselho de Ética”, afirmou Jayme.
Nesse período Jayme Campos era presidente do Conselho de Ética, cargo que ele deixou no dia 28 de outubro quando seu mandato acabou. Segundo o senador, existiam 26 processos no Conselho de Ética e todos foram encaminhados para a Advocacia Geral do Senado.
“Extinguiu o meu mandato lá, me convidaram para ser reconduzido mais eu não quero, até porque eu cumpri a minha missão, a parte do senador Jayme Campos foi feita na íntegra, os projetos estão lá todos despachados, agora é óbvio e evidente que o principal precisa de uma consultoria jurídica do nível do Senado Federal para que eles possam dar parecer lá”, concluiu Jayme.
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