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PROCESSO EM XEQUE

Max avalia que UFMT deve ser responsabilizada em caso de comprovação de fraudes em concurso

23 Fev 2022 - 16:05

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Max avalia que UFMT deve ser responsabilizada em caso de comprovação de fraudes em concurso
Presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Max Russi (PSB) afirmou que caso as denúncias de fraude no concurso da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) sejam confirmadas, quem deve ser responsabilizada é a responsável pela elaboração e aplicação das provas, no caso a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).


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“Geralmente é quem fez o concurso e gerou o caos deve ser responsabilizado. O governo contratou a universidade para que tudo fosse feito de acordo com a lei. Se tiver irregularidades, teoricamente, quem vai arcar não será o governo, mas a UFMT”, disse, nesta quarta-feira (23).

Max ressalta que muitos deputados receberam diversas denúncias e, por isso, a Assembleia irá acompanhar de perto toda a investigação. Em sua avaliação, caso os indícios sejam comprovados, o caminho deve ser a suspensão do processo seletivo.

“São muitas pessoas que criaram uma expectativa e que tem o sonho de entrar para o serviço público. Se existir qualquer tipo de irregularidade tem que ter outra prova para dar condições novamente para essas pessoas. Agora, se não tiver elementos para o cancelamento, os órgãos de controle precisam fazer uma análise”, declarou.

Denúncias

Foram diversas as reclamações realizadas, como suposto pagamento realizado sem identificação no sistema; candidato que efetuou pagamento e foi impedido de realizar a prova, sob a justificativa de limitação de idade; e até uso de equipamentos eletrônicos em sala e no banheiro.

Antes mesmo da aplicação das provas, a Polícia Civil já investigava denúncia de fraude envolvendo um policial penal e três alunos de um cursinho, em Cáceres. Todos eles foram presos e, segundo as investigações, um deles teria pago R$ 50 mil para que o agente realizasse a prova em seu lugar.

Além disso, uma concorrente flagrou "Águas Lebrinha LTDA" inscrita como candidata à vaga para de soldado da polícia militar. Outra participante revela que teve seu caderno de prova trocado sem que o fiscal registrasse o caso em ata. Fotos de dentro das salas têm circulado entre grupos de concurseiros. Ainda teve candidata que não conseguiu emitir recurso contra o gabarito.

No Ministério Público Estadual (MPE), três Promotorias de Justiça da Capital serão responsáveis pela investigação das mais de 100 denúncias que chegaram na Ouvidoria do órgão sobre supostas irregularidades no concurso. Os trabalhos serão conduzidos pelas Promotorias de Justiça da Cidadania, Patrimônio Público e Segurança Pública.

Estão à frente das investigações, os promotores de Justiça Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho. Além da instauração dos procedimentos investigatórios, foram solicitadas informações a respeito concurso e uma reunião com representantes da Segurança Pública deve ser agendada para os próximos dias.
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