O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que não teria nenhum problema em dividir o palanque com o colega de parlamento Max Russi (PSB), desde que seja em oposição ao atual governador Mauro Mendes (UB). A federação entre os dois partidos doi descartada, mas PSB e PT formação uma coligação, inclusive com apoio do PSB à candidatura de Lula (PT) à Presidência da República e indicação de vice na chapa: no caso, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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“Eu não veria problema de subir ao palanque com Max Russi aqui no estado, desde que fosse um palanque em oposição ao atual governador. Eu inclusive acho que nós podemos ter uma aliança em Mato Grosso, afirmou Lúdio na última semana. 

Situação do partido

Até agora, o PT em Mato Grosso não apresentou nenhum nome para disputar os cargos majoritários de Governo e Senado. Para Lúdio, o partido está atrasado. O deputado defende que o PT tenha candidatura própria principalmente para se posicionar contra o atual governador Mauro Mendes e outro candidato que seja apoiado pelo presidente Bolsonaro (PL).

“Entre Bolsonaro e Mauro, o PT deve apresentar uma candidatura. Nós temos condições de fazer isso. O que eu enxergo em Mato Grosso? Eu enxergo três blocos em condições de disputa. O bolsonarismo raiz, que pode ter candidatura ao governo, o bolsonarismo light que é representado pelo atual governador - e há um esforço, vocês percebem, de composição entre representantes do bolsonarismo e o atual governador para que não haja disputa à direita - e há um campo progressista, um campo popular de esquerda que tem que necessariamente ser ocupado pelo PT”, disse.

Para o parlamentar, é preciso que haja candidatura também para formar um palanque seguro para o ex-presidente Lula. Nacionalmente, inclusive, Lúdio se disse contrário à aliança com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

“Isso depende ainda, por exemplo, de qual partido o Alckmin irá se filiar. Há esse aspecto bastante objetivo que ainda não há definição sobre ele. Agora, minha opinião pessoal, na minha opinião pessoal o Lula teria que ter como vice um nome que simbolizasse não as alianças políticas tradicionais ao centro, mas um nome que simbolizasse, por exemplo, tudo que o país sofreu na pandemia e aquilo que a gente merece para construir no pós-pandemia”, defendeu.