Apesar da briga pela vaga no Senado estar marcada apenas para outubro, a disputa por apoio entre Neri Geller (PP) e Wellington Fagundes (PL) está cada vez mais acirrada. E nem mesmo alianças anunciadas podem ser sacramentadas. Exemplo disso é o MDB, partido no qual o projeto de reeleição de Wellington tem ganhado força, apesar do acordo feito presidente regional, Carlos Bezerra, com Neri.
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A palavra distoante começou com a deputada estadual Janaina Riva, nora de Wellington, que já conquistou liberdade para não apoiar Neri. A divergência, no entanto, tem surgido em novas lideranças, como o prefeito Kalil Baracat, de Várzea Grande.
O gestor, que tem aprovietado emendas liberadas por Wellington, acredita que ainda há chances de o partido seguir no palanque do senador.
"Tem muita coisa para acontecer. Tem uma conversa lá atrás, do presidente Bezerra e do Neri, mas Wellington é um grande parceiro do MDB, tem várias frentes do partido que apoiam o senador e isso vai ser discutido lá na frente, dentro das convenções", declarou.
"Não tenha dúvida, Wellington é parceiro de Várzea Grande, do senador Jayme Campos, é um trabalho em conjunto. Acredito que Wellington vai ser senador novamente, sem dúvidas", completou.
A posição de Kalil reforça uma tese que já circula nos bastidores: caso Bezerra mantenha sua palavra, a legenda irá liberar seus filiados, desobrigando que todos estejam no palanque de Neri.