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Baixaram os ânimos?

Medeiros diz que não subirá no palanque de Mauro: “que nem dança de valsa, ele para lá e eu para cá”

05 Mai 2022 - 15:35

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Medeiros diz que não subirá no palanque de Mauro: “que nem dança de valsa, ele para lá e eu para cá”
Mesmo depois do pedido do presidente Bolsonaro (PL) para que a “temperatura abaixasse” entre o deputado federal José Medeiros (PL) e o governador Mauro Mendes (UNIÃO), o parlamentar bolsonarista afirma que, apesar de concordar com o apoio, não deve subir no palanque do chefe do executivo estadual: “É que nem dança de valsa, ele para lá e eu para cá”, declarou Medeiros na manhã desta quinta-feira (5).


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O deputado confirmou que recebeu ligações do presidente para falar sobre o apoio a Mauro, e que todas as vezes deixou claro que poderia aceitar, mas que não se aliaria a ele.  “Duas vezes falei isso para ele: por mim tudo bem, desde que eu não tenha que subir no palanque dele, porque eu vejo que eu subir no palanque do Mauro dele hoje é ruim para ele e ruim para mim. Por exemplo, o eleitor vai olhar e falar, então você está apoiando a conduta do VLT? Como estão as estradas? Você apoia tudo isso que antes falou que não apoiava? Então não faz muito sentido isso. Seria uma contradição minha”, afirmou.

Apesar de afirmar que apoio e voto não se rejeitam, Medeiros também disse que não entendeu qual foi o cálculo feito por Bolsonaro para decidir estar ao lado do governador. “Mauro para mim é problema dele. Mas creio que apoio não se joga fora. Se ele está querendo dar apoio ao presidente, não sei que cálculo eles fizeram se isso agrega também... o Mauro está com 32 aqui, o presidente está com 65, 70 [de aprovação], ou sei lá quanto está, eu não sei como fizeram o cálculo”, argumentou.

O bolsonarista ainda reiterou que concordou em abaixar o tom, mas disse que se Mauro provocar, ele irá retrucar, como aconteceu nesta semana quando o governador falou sobre políticos “que ficam fazendo vídeos” durante visita a Nobres.

“Lógico que minha relação com Mauro é outra. Não é que é bateu, levou, mas toda ação tem uma reação. Ele tem uma mania de não receber bem pontuação, crítica com relação ao Governo e eu não faço política do lado pessoal. Se vocês notarem, faço pontuações a respeito da infraestrutura, a respeito da segurança, da saúde, da conduta do governo, não da pessoa do Mauro. Mas ele sempre leva para o lado pessoal, toda vez que ele vai rebater alguma crítica ele tem que chamar de malandro, por aí vai. Não vou entrar nessa pilha. Mas disse bem para o presidente, falei, ‘olha, da minha parte [está] tranquilo, [desde] que ele não pisando nos meus calos e deixando o Governo em paz, ele fica para lá e eu para cá, não vou ser empecilho, e não tem porque atacar quem está apoiando”.
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