Presidente da Câmara de Cuiabá, o vereador Juca do Guaraná (MDB) vai requerer uma audiência com o delegado Hércules Batista Gonçalves, responsável pela investigação da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. O objetivo é saber em que pé está a apuração do caso e pedir o compartilhamento de provas, como vídeos e depoimentos, que servirão para subsidiar os trabalhos da Comissão de Ética da Casa, acionada por conta do envolvimento do vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), autor dos disparos que mataram o servidor público.
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Nesta terça-feira (05), momentos antes do início da sessão plenária, Juca recebeu em seu gabinete membros do sindicato que representa os agendes do socioeducativo, que cobraram agilidade da Câmara e a devida punição a Paccola, que matou Alexandre na noite de sexta-feira (1º), no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.
“Vamos encaminhar pedido de uma audiência com o delegado titular do caso, para que possamos acompanhar de perto as investigações e depoimentos das testemunhas, para que possamos, dentro da Casa, estar atentos a todos os passos”, declarou.
A Comissão de Ética, presidida por Lilo Pinheiro (PDT), foi acionada ainda na segunda-feira (04), após reunião do Colégio de Líderes que teve como principal assunto o assassinato cometido por Paccola. A comissão ainda deve analisar pedidos de afastamento e cassação do mandato do vereador militar, apresentados pela vereadora Edna Sampaio (PT), que apontou quebra de decoro parlamentar.
Oficialmente, a comissão é presidida por Lilo e tem como membros titulares Adevair Cabral (PTB) e Kassio Coelho (Patriota), que está licenciado. Kássio Coelho (Patriota) e Mario Nadaf (PV) também se afastaram dos cargos, com isso, Michelly Alencar (União) é quem deve completar a comissão.