Operação integrada esvaziou o show do rapper carioca Filipe Ret, na madrugada deste sábado (16) e fãs abandonaram a pista do pavilhão da Acrimat, no Parque de Exposições. Ret compartilhou sua indignação no Instagram e disse que “não tem como não pensar em perseguição ao gênero musical e aos artistas”. Disse ainda que o evento tinha todos os documentos legais para acontecer e mesmo assim a polícia foi direto para o camarim. "Não aconteceu nada, os cara não encontraram nada, só foram para atrasar”, acrescentou. Testemunhas disseram à reportagem que os agentes jogaram spray de pimenta no público. Além disso, dois artistas não puderam se apresentar por conta do episódio.
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A batida policial contou com agentes da Polícia Militar, Civil, Força Tática, Polícia Ambiental, Secretaria de Ordem Pública e Defesa Civil direcionada para dar apoio a fiscalização de poluição sonora e perturbação de sossego público, em Cuiabá e Várzea Grande. No local, equipe da prefeitura realizou aferições com equipamento de decibelímetro e demais procedimentos necessários para autuação do estabelecimento.
Filipe Ret compartilhou sua indignação com a operação em seu perfil oficial de Instagram, alegando que “show foi maravilhoso, mas teve aquele atrasinho. A policia foi direto no camarim, com aquela energia, então atrasou todo evento, esvaziou o evento. Infelizmente ai o Pj Houdini e o Caio Luccas não puderam fazer o show”. Como os agentes não encontraram nada e o evento estava dentro dos conformes, a apresentação de Ret aconteceu.
“Ainda não sei porque tantos policiais apareceram de forma tão invasiva. Será esclarecido. Não tem como não pensar em perseguição ao gênero musical e aos artistas. O evento tinha todos os documentos legais para acontecer”, acrescentou Ret.
Testemunhas ainda disseram que a operação esvaziou o show com os agentes jogando spray de pimenta no público, cortando o som, fazendo revistas invasivas. E que o atraso causado por isso impediu a apresentação de dois artistas, os rappers PJ Houdini e Caio Luccas.
Conforme registro da ocorrência, a operação aconteceu antes do oficial de justiça interpelar as equipes para notificá-las acerca da liminar constante para a realização do evento pela produtora “É o Trap é o Funk”, por volta das 1h30. E que depois disso, o “o evento deu continuidade conforme liminar judicial”.
