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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Produtores não deviam ter medo do MST, mas deviam ter medo do Paulo Guedes e do Bolsonaro, diz Fávaro

Foto: Reprodução

Produtores não deviam ter medo do MST, mas deviam ter medo do Paulo Guedes e do Bolsonaro, diz Fávaro
Desde que ficou consolidado o apoio de Neri Geller (PP) e Carlos Fávaro (PSD) ao ex-presidente Lula, uma parcela de produtores rurais passou a criticar a aliança citando, por exemplo, a ligação histórica do Partido dos Trabalhadores com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em defesa da reforma agrária. Em notas de repúdio divulgadas por sindicatos rurais de diferentes municípios alegam que o MST invade e depreda propriedades. Ao comentar esses posicionamentos, o senador Carlos Fávaro sustentou que ao invés de temerem o movimento, os produtores deveriam temer o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes.


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“Os produtores que têm medo do MST, não deviam ter medo do MST, deviam ter medo do Paulo Guedes e do [Jair] Bolsonaro que vendeu a dívida deles com o Banco do Brasil por 12% do valor de face para o [banco] BTG e agora está tomando a terra deles e levando a leilão. Quem achou que ia perder as terras para o MST está perdendo as terras para o Bolsonaro e o Paulo Guedes”, afirmou o congressista, em entrevista à TV Vila Real na última sexta-feira (17).
 
Apesar do contraponto, Fávaro fez questão de ressaltar que não defende invasão de terras, mas é defensor da reforma agrária. “Eu nunca eu defenderei invasão de terra, nunca defenderei bandidagem e grilagem. Nunca defenderei o confronto. Agora, a reforma agrária feita em terras públicas, a reforma agrária feita em terras privadas desde que indenizado de forma legal e justa o proprietário, eu defendo sim. Eu sou fruto da reforma agrária eu sou fruto de pequenos produtores que tem vocação e precisam de um pedaço de terra”.
 
Fávaro alega que não vê problema em apoiar um governo que tenha diálogo aberto com o MST e voltou a criticar o atual governo por prejudicar os agricultores brasileiros no mercado internacional. “O governo Bolsonaro foi o que incentivou grileiros desmatarem a Amazônia. Os maiores desmatamentos na história brasileira estão acontecendo nesse governo, denegrindo a imagem e atrapalhando a comercialização dos produtos brasileiros mundo afora. Se o MST tem uma pauta da reforma agraria que seja decente, vamos apoiar”.  
 
O senador ainda sustenta que as críticas vindas de colegas produtores são recebidas de com serenidade desde que não sejam desrespeitosas e alega que fez sua escolha por Lula ao comparar os feitos da gestão petista com a bolsonarista. “Eu respeito a democracia, o posicionamento das pessoas com muita tranquilidade. Eu só não gosto do ataque pessoal. Eu só não admito denegrir imagens com inverdades, mas o posicionamento de cada um está dentro da democracia, mas eu resolvi apoiar o presidente Lula comparando o seu governo e vendo tudo o que ele fez”. 
 

 
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