Integrante da Comissão de ética na Câmara de Cuiabá, a vereadora Michelly Alencar (União) afirma não se sentir impedida de relatar o pedido de cassação contra o vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), seu aliado no grupo de oposição.

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A relatoria do processo disciplinar deve ser definida pelo presidente da Comissão de Ética, Lilo Pinheiro (PDT), nesta semana e a tendência é de que vereadora seja escolhida, já que o terceiro membro, Adevair Cabral (PTB), é líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e deve se abdicar da função.

“Não me sinto impedida de fazer nada, pois meu trabalho tem muita responsabilidade, não misturo nada. Minha oposição é responsável, pautada no que acontece de fato em Cuiabá. Qualquer passo que darei, principalmente num assunto delicado como esse, terei muita cautela”, declarou.

A definição da relatoria deve ocorrer após a sessão desta terça-feira (2), quando a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), presidida por Chico 2000 (PL), emitir um relatório, pontuando qual deve ser o rito do processo. Além disso, irá repassar o inquérito produzido pela DHHPP, que indiciou Paccola por homicídio qualificado do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa.

Ainda nesta terça, a CCJR irá apresentar o relatório do pedido de afastamento de Paccola, para que o presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB), coloque em votação do Plenário.

No dia 28 de julho, o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia contra Paccola, pela morte de Alexandre. Além do oferecimento do processo, o órgão ministerial requereu a suspensão do porte de arma.