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Segunda suplente

Martinelli defende passado petista de WF, diz que aquela era “a realidade da época” e reitera que senador ‘foi primordial’ para Bolsonaro

23 Ago 2022 - 17:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Ulisses Lalio

Foto: Ulisses Lalio / Olhar Direto

Martinelli defende passado petista de WF, diz que aquela era “a realidade da época” e reitera que senador ‘foi primordial’ para Bolsonaro
A ex-prefeita de Sinop e agora candidata a segunda suplente na chapa de Wellington Fagundes (PL) Rosana Martinelli defendeu o senador – candidato à reeleição – e o fato de ele ter apoiado os governos petistas no passado. Para Rosana, aquela era “a realidade da época”, mas nos últimos anos Fagundes esteve alinhado com Jair Bolsonaro (PL) e, inclusive, foi “primordial” para o governo do presidente.


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“Quando as pessoas falam que o Wellington não contribuiu, não estão acompanhando o trabalho do Wellington no Senado. Ele foi um dos principais articuladores para o presidente vir para o PL junto com o nosso presidente Valdemar, então tem uma importância muito grande e uma consideração muito forte do presidente. Tanto é que o presidente Bolsonaro não abriu mão e disse: ‘ele é meu senador em Mato Grosso’. Isso é uma conquista do Wellington, não é por acaso. É fruto do trabalho do senador”, argumentou, durante entrevista na tarde desta terça-feira (23).

Rosana ainda argumentou que quem pediu votos para Dilma e Lula “lá atrás” não estava errado. “Lá atrás eles eram os governantes e a realidade era outra. Hoje a realidade é nosso presidente Bolsonaro. Não adianta querer julgar o passado. Então todos que votaram na Dilma e no Lula estavam errados? Não. Naquele momento eles eram os candidatos. Hoje a realidade é diferente. Você tem o direito de mudar, de reconhecer, e são escolhas”, completou.

A candidata a segunda suplente preferiu não tecer críticas a Antônio Galvan (PTB), que também é candidato ao Senado Federal e é da região de Sinop, e afirmou apenas que os adversários devem ser respeitados, mas que vai trabalhar para mostrar a importância de Wellington. Galvan é um dos críticos ao passado do senador do PL, e tem feito sua campanha dizendo ser o único “bolsonarista” de verdade.

“Se o Wellington fez a escolha pelo Bolsonaro, de estar junto, articulando com todos os partidos para a aprovação dos recursos, para aprovar as leis principalmente na questão do auxílio, tudo foi importantíssimo”, argumentou Rosana. “Você não pode esconder seu passado. Se foi na época essa realidade, foi. Hoje temos que olhar para o presente e futuro. E o futuro é nosso presidente Bolsonaro e a reeleição dele”, completou.

Martinelli foi confirmada segunda suplente de Wellington somente nesta terça-feira (23), uma semana após o registro da chapa que trazia na vaga o produtor rural Diógenes Jacobsen (PSB). Diógenes havia sido indicado para a 2ª suplência após um acordo entre o governador Mauro Mendes (UNIÃO), o vice Otaviano Pivetta (Republicanos) e o 1º suplente Mauro Carvalho (UNIÃO), com o objetivo de acolher o PSB no palanque governista.

Wellington, no entanto, não concordava com a definição e tinha dificuldades em justificar o PSB em sua chapa tanto para o eleitorado bolsonarista como para o próprio PL, que rechaçou a composição com partidos de esquerda nos estados. 

Rosana deixou a prefeitura de Sinop em 2020. Ela havia sido definida como 2ª suplente de Wellington antes mesmo da chegada de Jacobsen, mas aguardava a resolução do imbróglio com o PSB para assumir oficialmente o posto.
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